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Pai de Mauro Cid negociava joias e bens nos EUA e ajudou Wassef a recomprar Rolex

Pai de Mauro Cid negociava joias e bens nos EUA e ajudou Wassef a recomprar Rolex

Politica por RED
11/08/2023 11:11 • Atualizado em 12/08/2023 23:24
Pai de Mauro Cid negociava joias e bens nos EUA e ajudou Wassef a recomprar Rolex

Segundo investigações da Polícia Federal (PF), o general da reserva do Exército Mauro César Lorena Cid, pai de Mauro Cid, era o responsável por negociar as joias e os demais bens nos Estados Unidos.

Pai e filho estão entre os alvos de uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (11) sobre a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo federal por delegações estrangeiras. Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, e Osmar Crivelatti, tenente do Exército e que também atuou na ajudância de ordens da Presidência são os outros suspeitos.

O dinheiro da venda das joias e relógios, segundo a PF, era depositado em conta do general na Flórida (EUA). Já foi pedida cooperação internacional os Estados Unidos para que o sigilo dessa conta seja quebrado.

A PF também constatou que o general da reserva também atuou para ajudar a recomprar parte das joias quando o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenou que o ex-presidente as devolvesse.

Segundo fontes envolvidas na operação da PF realizada hoje, mensagens, e-mails e recibos mostram que o Rolex de diamantes já tinha sido vendido a uma joalheria e estava exposto para ser revendido em Miami quando o TCU deu cinco dias para que Bolsonaro devolvesse as joias.

O que a operação  revela é que o coronel Mauro Cid conseguiu vender o relógio, o general Lourena Cid recebeu o dinheiro na conta dele e coube ao advogado da família Bolsonaro, Fred Wassef, recomprado. Com a urgência em reaver o relógio, o grupo teve que recomprá-lo por um valor maior do que o que tinha recebido pela venda, meses antes. Os valores do negócio ainda não são conhecidos.

Mauro César Lourena Cid foi colega de Jair Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), nos anos 1970. Durante o governo Bolsonaro, o militar ocupou cargo federal em Miami ligado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).


Foto do general da reserva do Exército Mauro César Lorena Cid – Roberto Oliveira/Alesp.

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