O Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, que foi relator do Plano Diretor e Secretário de Cultura de São Paulo, Nabil Bonduki, aceitou o convite para integrar o Gabinete de Transição do novo governo de Lula.

Em seu espaço semanal na Folha de São Paulo publicado neste domingo, 20, Bonduki, além de fazer uma despedida da coluna, fala do porquê aceitou o convite e das perspectivas de recriação do Ministério das Cidades e do Conselho Nacional das Cidades, além de novas estruturas institucionais que entende fundamentais para a recuperação do país.

Bonduki reitera que aceitou compor a equipe de transição “por entender que a eleição de Lula, liderando uma frente ampla pela democracia, abre uma nova oportunidade para formulação de uma política transformadora para as cidades brasileiras”, e elenca a partir de artigos anteriores algumas diretrizes programáticas para as cidades.

Você pode conferir alguns desses artigos na Folha por estes links:

Como Lula pode aprimorar o Minha Casa Minha Vida

Como a ciência pode contribuir para a reconstrução e transformação das cidades brasileiras

Para o professor, “o governo federal deve se empenhar para promover uma mudança do modelo insustentável (social e ambientalmente) de desenvolvimento urbano brasileiro, que se consolidou no século 20”, e por isso, “os objetivos centrais devem ser a redução das desigualdades urbanas e a transição ecológica e climática nas cidades”.

Para tanto, Bonduki defende que os programas urbanos apoiados e financiados pelo governo federal – habitação, mobilidade e saneamento – , apostando em programas habitacionais para a população de baixa renda, uso de terras públicas para habitação social, programas integrados atentos às diversidades regionais e ambientais e a criação de um Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano (SNDU).

Para conferir a coluna íntegra com detalhes dos apontamentos de Nabil Bonduki, acesse a Folha.

Imagem – reprodução do Facebook.