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Metade do novo Congresso manifesta rejeição a Lula, aponta estudo do PROS

Metade do novo Congresso manifesta rejeição a Lula, aponta estudo do PROS

Politica por RED
08/01/2023 10:45 • Atualizado em 08/01/2023 10:45

Segundo estudo feito pela fundação do Pros (Partido Republicano da Ordem Social), partido que compôs a chapa de Lula e recentemente anunciou a incorporação ao Solidariedade, indica que praticamente a metade dos deputados e senadores manifesta rejeição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A análise foi feita a partir de perfil, atos legislativos, declarações e redes sociais dos 513 deputados federais e 81 senadores que formarão o novo Congresso Nacional, eleito em outubro passado.

Para a Folha de São Paulo, “o estudo é mais um indicativo da dificuldade do novo governo para formar uma base de apoio sólida a partir de fevereiro, quando os parlamentares tomam posse”, e também afirma que “é considerada uma base confortável um apoio que supere com certa folga 60% dos deputados e senadores, que é o quantitativo mínimo de votos necessários para alterações na Constituição”.

Segundo os números do estudo, 49% da nova Câmara e 49% do novo Senado têm uma tendência baixa de adesão ao novo governo, ou seja, são parlamentares declaradamente contrários e que reproduzem discursos e ações identificadas no espectro ideológico bolsonarista.

Para disputar a última eleição, Lula liderou a chamada frente ampla, que contou também com partidos do centro e de direita, como MDB, PSD e União Brasil, que hoje possuem ministérios no novo governo. Se todos os parlamentares da esquerda, que elegeu cerca de um quarto do legislativo, e desses três partidos com ministérios apoiarem o presidente, ele terá 287 cadeiras na Câmara e 47 no Senado. O número garante maioria, mas é insuficiente para aprovar emendas à Constituição (308 e 49, respectivamente). Além de ser bastante difícil garantir todos os votos de partidos de centro e direita em um governo de esquerda.

Ainda segundo a Folha, “o caso mais problemático para o governo é o da União Brasil, que é a fusão do PSL que elegeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do DEM (antigo rival do PT)”.

O estudo sugere que “o principal desafio do Executivo será criar mecanismos para aglutinar as forças políticas, dialogando intensivamente com partidos e parlamentares eleitos para um rearranjo de sua base parlamentar”.

 

 

 

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