Notícia
Lula terá 37 ministérios
Lula terá 37 ministérios
Rui Costa, futuro ministro da Casa Civil e governador da Bahia pelo PT, afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá 37 ministérios.
A lista oficial dos ministérios ainda não foi divulgada, mas Costa confirmou à imprensa que será criada uma pasta para a pesca, a Economia será fatiada em Fazenda, Indústria e Comércio, além de Planejamento e uma pasta específica para gestão. Já o atual Ministério da Infraestrutura será transformado em duas pastas, uma para tratar de transporte e outra sobre portos e aeroportos.
Costa ainda frisou que a escolha dos ministros não será afetada pela votação na Câmara da PEC da Transição.
Ainda nesta semana, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), líder da bancada do partido na Câmara, conversou com a CNN sobre a composição do novo governo, em meio as especulações de que após a diplomação Lula anunciaria mais ministérios, o que não ocorreu.
Lopes negou que o PT esteja “com muito apetite” pelos ministérios, pois o partido compreende que a vitória da eleição só foi possível graças à frente ampla construída ao longo do período eleitoral e acrescentou que o presidente eleito está trabalhando arduamente para conciliar todos os interesses.
“Não é fácil. Se dentro do PT não chegamos a um acordo ainda, imagina com os futuros aliados. Tem aliados que participaram do processo eleitoral, tem aliados que participaram apenas do segundo turno e aliados que compreendem o momento histórico e querem participar da reconstrução do País”, afirmou Reginaldo Lopes.
Desta forma, segundo o deputado, a próxima gestão contará com 37 pastas, entre elas o Ministério das Mulheres, dos Povos Originários, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. “Temos de compreender que o País ainda tem uma travessia enorme em busca de Justiça”, emendou o parlamentar, citando, por exemplo, que as mulheres têm salários menores do que os colegas homens que exercem a mesma função e que quase 50% das pessoas em situação de pobreza são mulheres negras e mães solo. Ele ainda pondera que a divisão de pastas não acrescentará grandes despesas à máquina pública: “Fazer um super ministério parece que não deu conta. É melhor que esses temas possam ser mais organizados em um ministério com esse objetivo, até porque os custos não são tão grandes assim. Quando o Paulo Guedes fez o super ministério, ali permaneceram todos os secretários nacionais. A diferença era o status”, finalizou.
Com informações da Folha de São Paulo e GGN.
Foto – Ricardo Stuckert.
Toque novamente para sair.