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Lula deve ser eleito e a probabilidade de Bolsonaro é mínima, calculam pesquisadores

Lula deve ser eleito e a probabilidade de Bolsonaro é mínima, calculam pesquisadores

Eleições 2022 por RED
14/10/2022 11:05
Lula deve ser eleito e a probabilidade de Bolsonaro é mínima, calculam pesquisadores

Lula tem 76,7% de chances de ser o próximo presidente. Jair Bolsonaro tem poucas (23,3%) chances de virar, mostram pesquisadores. 

Lula tem 76,7% de chances de ser o próximo presidente no segundo turno das eleições. E o atual mandatário, Jair Bolsonaro, tem poucas (23,3%) chances de virar as preferências dos eleitores. Os cálculos são de cientistas do Centro de Política e Economia do Setor Público da FGV-SP.

Trata-se de um modelo de estatística que prevê as chances eleitorais. Em 2018, o mesmo cálculo foi aplicado pelos pesquisadores, que acertaram 13 dos 15 governadores eleitos no segundo turno.

A diferença das pesquisas de intenções de voto, essa estatística é feita com base nos resultados do primeiro turno e não gera os gastos das pesquisas tradicionais. Não se trata, contudo, do monitoramento dos eleitores e sim da chance de os candidatos serem eleitos.

Com os números do primeiro turno, os pesquisadores usam o percentual de votos válidos recebidos pelo líder do primeiro turno e a diferença em relação ao segundo colocado.

Detectaram que variáveis como a tentativa de reeleição, características do eleitorado, perfil dos candidatos e distribuição dos votos entre os candidatos que não foram ao segundo turno não afetavam o resultado final.

Isso porque, ao analisar 128 disputas presidenciais de segundo turno em 44 países, incluindo o Brasil, e mais 287 disputas estaduais e municipais do país, constataram que somente 6% dos eleitores mudaram de opção entre os dois candidatos e que o movimento ocorre para ambos, não afetando o resultado final.

Pelas contas, ainda, todos os que poderiam votar no segundo colocado são os eleitores que se abstiveram e os que votaram em outros candidatos. Seria preciso que quase a sua totalidade votasse no segundo, neste caso, em Bolsonaro, para ele virar e se tornar o mais votado, o que é pouco provável.

 

Em GGN.

Notícia publicada originalmente aqui.

Foto – Ricardo Stuckert.

 

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