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Opinião

Lembrar é ato revolucionário

Lembrar é ato revolucionário

Artigo por RED
27/02/2023 05:25 • Atualizado em 28/02/2023 12:49
Lembrar é ato revolucionário

De ADELI SELL*

Muitas revoluções foram feitas a ferro e fogo. Falando nisso, uma boa recomendação seria o livro homônimo de Josué Guimarães.
Dão este nome a atos que nada tem a ver com “revolucionários”, como são os casos da Guerra dos Farrapos, a Guerra da Degola de 1893/95 e em 1925 foi uma Guerra Civil.
Neste caso, revolucionário é lembrar de um dos mortos, Alceu Wamosy, nosso poeta de Uruguaiana, que perdeu a vida por se expor e ademais do lado errado.
Lembrar é mais ousado do que pegar um fuzil,  por vezes, pois nos dias atuais lembrar de Che Guevara, Prestes e Lamarca pode ser perigoso e mortal, já que o ódio de algum direitista pode levar o “sujeito de bem”  a atirar em nome de Deus.
É preciso lembrar que as Jornadas de junho de 2013 estavam infectadas de infiltrados direitistas, quando parte da esquerda endeusara aquelas passeatas.
Lembrar que a presidenta Dilma, legitimamente eleita, foi derrubada por um golpe é necessário para escrever a história como ela é.
É revolucionário olhar ao plenário da Câmara e do Senado e apontar os lavajatistas como responsáveis por prisões arbitrárias, quebradeira de empresas e eleição do Inominável.
Revolucionário é não se calar jamais.
E também é escrever, como fizeram nos últimos dias Tarso Genro e Flávio Aguiar sobre o fascismo, a Guerra da Ucrânia e atos corretados.

*Escritor, professor e bacharel em Direito.

Imagem em Pixabay.

As opiniões emitidas nos artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da Rede Estação Democracia.


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