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Indefinição do nome para o Ministério da Defesa gera especulações da mídia

Indefinição do nome para o Ministério da Defesa gera especulações da mídia

Eleições 2022 por RED
30/11/2022 13:11 • Atualizado em 01/12/2022 11:37
Indefinição do nome para o Ministério da Defesa gera especulações da mídia

Ontem, 29, no artigo de Luis Nassif do GNN, reproduzido aqui no site da RED, foi tratada a preocupação da possível indicação de José Múcio Monteiro para o Ministério da Defesa, sendo vista pelo autor como uma “confirmação tácita de que o golpe foi vitorioso”.

Nassif analisa na publicação que a mobilização em frente aos quartéis poderia ser uma tentativa de pressionar o novo governo para manter nas mãos dos militares as definições sobre o Ministro da Defesa e do Alto Comando, o que endossaria a tese de que colocar Múcio, nome simpático a ala militar apoiadora de Bolsonaro, seria um erro da transição, dando abertura ao controle das forças militares no Brasil.

Já hoje, 30, Jamil Chade, em reportagem ao UOL, afirma que “Não existe ainda definição de quem irá assumir o Ministério da Defesa, ao contrário do que vem sendo anunciado por aliados de grupos bolsonaristas, e Nelson Jobim já acenou em conversas privadas que, se for convidado, estaria disposto a assumir uma das pastas mais delicadas no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva”.

Segundo Chade, o grupo de transição chegou a conversar com José Múcio Teixeira, mas ainda não houve uma definição final de que seria ele quem assumiria o ministério, pois seu nome enfrenta resistência pelo risco do novo governo assumir em 2023 sem condições de escolher sua equipe, inclusive seus comandantes das Forças Armadas.

O colunista ainda afirma que “nas últimas horas, interlocutores em Brasília ainda confirmaram que o presidente eleito foi procurado por diferentes fontes para alertá-lo sobre a situação.

Além disso, lembra que já haviam sido estabelecidos dois critérios  para a escolha de um novo ministro: que fosse capaz de escolher comandantes que fizessem declarações públicas e que não teriam poder moderador, e que também não tolerasse indisciplina por parte das Forças.


Foto do Ex-ministro da Justiça e da Defesa, o jurista Nelson Jobim – Valter Campanato/Agência Brasil.

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