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Guterres volta a pedir por cessar-fogo na Palestina

Guterres volta a pedir por cessar-fogo na Palestina

Internacional por RED
29/10/2023 10:48 • Atualizado em 29/10/2023 10:49
Guterres volta a pedir por cessar-fogo na Palestina

Secretário-geral da ONU pede “libertação incondicional de reféns”, enquanto Israel intensifica ataques; mais de 8 mil palestinos foram mortos

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, voltou a apelar pelo cessar-fogo para acabar com o “pesadelo para o povo de Gaza”.

“Reitero o meu forte apelo a um cessar-fogo humanitário imediato, juntamente com a libertação incondicional de reféns e a entrega de ajuda num nível correspondente às necessidades dramáticas do povo de Gaza, onde uma catástrofe humanitária se desenrola diante dos nossos olhos”, reafirmou Guterres.

“Esta situação deve ser revertida”, disse, reafirmando que este “é o momento da verdade”. “Todos devem assumir suas responsabilidades. A história julgará todos nós”, pontuou.

Neste sábado (28/10), as Forças de Defesa de Israel (IDF) reforçaram a orientação “a todos os moradores do norte de Gaza e da cidade de Gaza” para que deixem “temporariamente” a região norte do enclave e migrem para o sul “para sua própria segurança”.

Em postagem nas redes sociais, o porta-voz dos militares israelenses, Daniel Hagari, afirma que a volta à Gaza “será possível assim que as hostilidades intensas chegarem ao fim”, em um sinal de que os bombardeios na região devem ser ainda mais intensos.

Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirma que a guerra em Gaza será “longa e difícil” enquanto o país avança para a “próxima fase” de operações e intensifica os ataques aéreos contra os palestinos.

Já o líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, afirma que o grupo está pronto para uma troca “imediata” de prisioneiros com Israel.

Prognósticos divulgados pela Al Jazeera apontam pelo menos 8.005 palestinos desde o início dos ataques israelenses em represália à ação do grupo extremista Hamas, em 07 de outubro. Pelo lado israelense, são mais de 1,4 mil vítimas.

Notícia publicada em GGN.

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