De CLÁUDIO DI MAURO*

Gente!!!  Falta uma semana e meia para acabar, pelo menos de maneira oficial, a tortura contra o Brasil e nossa gente.

Depois, vem o trabalho difícil de recuperar tantos desastres cometidos contra a humanidade. Será uma dura e árdua missão.

Estamos nos estertores do sofrimento imposto, dia após dia, ultrajados, sem descanso, nos impondo agressões incomensuráveis.

Generais no comando agindo como se estivessem realizando uma brincadeira de governar. Brincadeira sinistra.

A cada dia, sempre nos vinham novidades agressivas, desrespeitosas, violentas.

Os generais, representados por exemplo pelo Heleno, prometem a cada instante, momentos de instabilidade, desrespeitam a Constituição e as legislações complementares. Nestes dias, esse indivíduo prometeu que o Presidente da República eleito constitucionalmente não subirá a rampa do Palácio do Planalto para tomar posse de seu espaço de trabalho. General Heleno é um verdugo do atraso, promotor de continuadas agressões contra o País.

Se não bastasse a incompetência do também General Pazzuelo, “especialista” em logística, responsável com o Capitão Bolsonaro por milhares de mortes na pandemia Covid-19, ainda temos que assistir os generais Braga Neto e Mourão demonstrando toda arrogância e incompetência como representantes das Forças Armadas brasileiras. Afinal elas gestaram esse tipo de gente desqualificada que assumiu postos de governos?  Incompetentes? Interessados em ser subservientes aos interesses corporativos de banqueiros e dos sectários estrangeiros, vinculados à extrema direita, ou seja, fascistas? O que desejam esses projetos de militares?

Os espaços ocupados por pessoas tão desqualificadas são frutos da impunidade a que o Brasil se submeteu quando praticou a anistia contra os agressores do Estado Democrático de Direito.

Qual é a trajetória profissional desses generais que brincam de governar o Brasil? Onde aprenderam os processos administrativos? Só entre eles?  ‘

Pelas aparências, na observação de seus atos no governo brasileiro mostram que nunca tiveram experiência de governo. Estão acostumados aos mandos que vigoram nas Forças Armadas.

Sim, as Forças Armadas possuem tarefas Constitucionalmente delegadas a elas, mas não de governar o País.

Vimos que não possuem controle nem sobre seus subalternos que são especialistas em comprar viagra, prótese peniana, leite condensado, picanhas e outros artefatos menos bélicos.

Vimos que sujaram os nomes do Brasil ao assumirem comandos no Haiti. Mulheres violentadas? Pelo menos é o que aparece em denúncias. E vem esse General Heleno querer posar de grande estadista. Envergonhou o Brasil e não cumpriu com dignidade o serviço que lhe cabia. Vai para o cercadinho do capitão ameaçar Lula de não poder subir a rampa para o Palácio do Planalto.

Não controlam as armas distribuídas pelo país; não controlam a circulação de contrabandos a partir das fronteiras. Não conseguem nem manter seus equipamentos, os tanques “fumegantes” apresentados à frente do Palácio do Planalto, em desfile, mostram as atitudes no tratamento dos bens públicos. É verdade que o Brasil tem equipes militares de engenharia capazes de abrir estradas. Raras pessoas que merecem respeito e consideração.

Apesar de todas essas imitações, apresentam as arrogâncias dos ditadores, sempre a espera de oportunidade para dar o golpe. Não aprenderam após o período da ditadura iniciada em 1964, repetiram a triste desmoralização das Forças Armadas. Saíram do governo brasileiro com os “rabinhos entre as pernas”. Os eleitores brasileiros os dispensaram e ordenaram que voltassem para os quarteis. Agora, sairão novamente com os “rabinhos entre as pernas”. Triste verificarmos que esses “generais” não possuem respeito pelas Forças Armadas, prejudicando sua imagem.

Dá pena para com os militares dignos, eles existem, que sabem se portar conforme suas missões. Espera-se que agora, esses sejam os comandantes e que aquele grupo que ocupa cargos no governo brasileiro saia de cena para que a população brasileira volte a ter orgulho de suas Forças Armadas. Essa é uma responsabilidade que precisa ser cumprida pelos futuros comandantes.

Mas, não cabem novas anistias para esses elementos que “emporcalharam” as Forças Armadas e também o nome do Brasil no estrangeiro. Que sejam devidamente processados e julgados, sem protecionismos corporativos. Se condenados, que paguem o preço justo da traição à pátria pela qual foram responsáveis.

O Brasil precisa ter coragem de agir em favor de sua recuperação, não se pode, nunca, aceitar Generais que desejam brincar de governar. O tempo deles já passou e já produziram muitos danos e sofrimentos para a população brasileira.

*Geógrafo e ambientalista, docente em Planejamento e Gestão Urbana, e também em Territorial e de Bacias Hidrográficas.

Foto – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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