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Fake news da Folha

Fake news da Folha

Artigo por RED
13/09/2022 00:02 • Atualizado em 14/09/2022 12:04
Fake news da Folha

De ALEXANDRE CRUZ*

Na manhã de ontem, no dia 12 de setembro, saiu uma matéria na Folha de S. Paulo, dizendo que o Ministro do Tribunal Superior Eleitoral fechou um acordo com o Ministro da Defesa para apuração paralela das urnas eletrônicas. Fui apurar no site do TSE e o Tribunal afirmou que não fez nenhum acordo com os militares. Ou seja, fake news da Folha.

As reuniões entre o Alexandre de Moraes, presidente do TSE, com o Paulo Sérgio de Oliveira, Ministro da Defesa,  geraram informações que não condizem com a realidade. Provavelmente para acalmar alguns setores mais radicais das Forças Armadas. A entrevista do Hamilton Mourão, nesta segunda-feira,  na Rádio Gaúcha, permite interpretar que os militares estão dentro da regra constitucional. E a voz do Mourão, que representa uma parte do Exército, é relevante neste meio. Bolsonaro, mesmo fazendo ameaças de ruptura, está praticamente isolado no meio militar. Além disso, o mundo vai cobrir a nossa eleição. Teremos observadores internacionais. E, como se não bastasse, há uma das maiores liderança mundial disputando a eleição, que é o Lula.

As reuniões entre o Ministro de Defesa e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral têm resultado somente em uma coisa: especulação. E o pior que a Folha de S. Paulo dá voz a algo que não existe.

Não há o que temer! Não ocorrerá ruptura. Apenas uma tática de impor medo, principalmente da Folha, que parece que quer influenciar o jogo eleitoral. Lembrem do meu primeiro artigo: Direita adota prática gramsciana, que escrevi na RED.

Além disso, é importante frisar que as Forças Armadas estão desmoralizadas. No mínimo, por 50 anos. A tendência de se ter candidatos de origem militar, que disputam eleição para cargos de deputados, ficou reduzida,  e mais adiante desaparecerão do mapa político.

*Jornalista.

Foto em Pixabay.

As opiniões emitidas nos artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da Rede Estação Democracia.

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