De GILSON LUIZ DOS ANJOS*

Esse é o título de uma composição de Zé Pinto, que começa com o verso “Esse é o nosso país, essa é a nossa bandeira…” Retomar estes versos é muitíssimo relevante neste período em que a nossa pátria se prepara para escolher novos governantes e representantes que terão a missão de administrar, fiscalizar e encontrar no executivo e legislativo (nacional e estaduais) soluções para os problemas que assolam nosso povo brasileiro.

Relevante pois uma parcela de pessoas nutridos pelo pensamento fascista, se acha no direito de apoderar-se dos símbolos de patriotismo. A bandeira brasileira, bem como as cores verde, azul e amarela são símbolos nacionais de todos os brasileiros, independentemente de suas opções ideológicas. “É por amos a essa pátria Brasil, que a gente segue em fileiras”, amor pela pátria, amor pela vida. Não o amor pelo capital, pelo luxo conquistado em cima da miséria humana. Amar a pátria é amar as coisas simples que viabilizem a felicidade coletiva. Amar a pátria é trabalhar para possibilitar a construção de uma vida verdadeiramente em comum.

Queremos mais que um discurso falacioso sem compromisso com a transformação da realidade de fome, miséria nutridos pela dependência do conhecimento externo. Dizemos não a dominação estadunidense. Dizemos não a falta de investimento em ciências e tecnologia. Dizemos não aos latifúndios e a monocultura. Dizemos não a retirada de direitos da classe trabalhadora.

Amando a pátria, queremos fortalecer sua gente com condições de produção no meio rural para as médias e pequenas propriedades. Queremos avanços na tecnologia de produção industrial com os avanços das melhorias das condições de trabalho sem redução de postos de trabalho. Tais feito valorizam quem com carinho semeia a semente que gera nosso alimento, bem como quem com carinho processa e agrega valor nos produtos primários.

Por fim, mais não menos importante, queremos alertar o povo brasileiro. Não se iludam com os falsos patriotas, não acreditem nas “fake News”. Pelo amor que você sente pelo seu país, exerça com responsabilidade de quem quer mais educação para as crianças e jovens; mais saúde preventiva, mais saúde para quem adoece, mais cultura para todos. Cultura da paz, cultura do amor familiar. Menos ódio, menos armas.

“Queremos que o branco da paz se irradie fortalecendo a vitória das mãos calejadas”. Queremos também que as mentes letradas ensinem o bem e, produzam o conhecimento que nos liberta. Pois esse é o nosso país e essa é a nossa bandeira.

*Mestre em educação , licenciado em história, professor e gestor de formação de educadores.

Imagem de divulgação no site do governo federal.

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