O espetáculo Trilogia Grande Sertão: Veredas está em cartaz a partir desta sexta-feira, 04, até domingo, 06, no Teatro Bruno Kiefer, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre. As peças Riobaldo e Diabo na Rua, no Meio do Redemoinho são interpretadas por Gilson de Barros e dirigidas por Amir Haddad.

A trilogia é um recorte da obra homônima de João Guimarães Rosa, publicado em 1956, e está indicada ao Prêmio Shell Rio 2023 em duas categorias: Melhor Dramaturgia e Melhor Ator em Porto Alegre.

Em entrevista o Espaço Plural desta sexta-feira, o autor e dramaturgo Gilson de Barros celebrou a recepção em Porto Alegre, a parceira com o texto de Rosa e a direção do premiado Amir Haddad.

“Eu sempre ouvia falar, os colegas de profissão dizer que trabalhar com Amir Haddad é diferente porque ele mexe com a gente, e realmente. Pra se ter ideia, eu aprontei o texto, o recorte do Grande Sertão: Veredas, fiquei três anos estudando, consegui ter segurança e apresentei pra ele. Ele leu, gostou e marcamos o primeiro ensaio. Eu pensava uma peça com movimentos, luz, som. No primeiro ensaio, ele falou ‘nada disso, vai ficar sentando contando essa história pra mim'”, relatou o ator.

O diretor propôs a interpretação narrativa, uma forma de interpretação “Para essa peça que uma narrativa, o Grande Sertão: Veredas, é como se a pessoa estivesse sentindo de novo ou ampliando a emoção de estar lendo. Quando você lê, naturalmente te remete a uma cenografia, você completa a imagem da leitura”, explicou.

A parte 1 com a peça Riobaldo será apresentada na sexta e sábado, 04 e 05, às 19h. No mesmo horário no domingo, 06, será apresentada a parte 02 com O Diabo na Rua, no Meio do Redemoinho. O ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla.

A Casa de Cultura Mario Quintana – Teatro Bruno Kiefer fica na Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico.

Assista ao programa completo:

O programa Espaço Plural vai ao ar no YouTube e no Facebook de segunda à sexta-feira, a partir das 14h, com a apresentação do jornalista Solon Saldanha.

Foto: Renato Mangolin/Divulgação.

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