Curtas
Em nota da FLM, Luteranos condenam ataques do Hamas e de Israel contra civis
Em nota da FLM, Luteranos condenam ataques do Hamas e de Israel contra civis
Em comunicado publicado na última quinta-feira(12), a Federação Luterana Mundial (FLM) condenou “todos os ataques a civis em Israel e na Palestina”. Em nota, a entidade apelou à libertação dos reféns e para que as partes em conflito cumpram a lei humanitária internacional.
Para a FLM, os ataques do Hamas aos cidadãos israelitas são brutais e as Forças de Defesa de Israel devem agir de acordo com o direito humanitário, o que não está ocorrendo na região da faixa de Gaza.
“A violação do Direito Internacional Humanitário por uma das partes não justifica novas violações da outra parte. As regras estabelecidas nas Convenções de Genebra devem ser respeitadas. Os ataques a civis nunca são justificados”, aponta o documento, que ainda classifica como inaceitáveis os bombardeios dirigidos a escolas e hospitais.
O organismo ecumênico internacional apela às autoridades israelitas, palestinas e comunidade internacional para que garantam o acesso de intervenientes humanitários na região, para que possam fornecer assistência urgente e “salvar vidas de civis palestinos encurralados e indefesos presos na Faixa de Gaza”.
Situação em Gaza é crítica
A situação em Gaza está crítica, com o deslocamento de milhares de pessoas, a destruição de instalações médicas. “Os civis que desejam sair da Faixa de Gaza devem ter uma passagem segura garantida e os corredores humanitários devem ser abertos imediatamente para que a população possa receber assistência”, defende a FLM.
No encerramento da 13ª Assembleia Geral, reunida em Cracóvia, Polônia, de 13 a 19 de setembro, a FLM já teve em vista a situação em Jerusalém. Emitiu, então, declaração pública manifestando preocupação com “a violência e a perda de vidas em Israel-Palestina”, e apelou à comunidade internacional e ao governo de Israel “para garantirem o acesso a locais sagrados às pessoas de fé cristã, judaica e muçulmana”.
Os luteranos lembraram, na declaração, que 2023 já é um dos anos mais violentos e mortais das duas últimas décadas na Cisjordânia, alimentado por políticas extremistas que violam os direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas afetadas.
Fonte: RED, com informações do IHU Humanitas
Toque novamente para sair.