O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, virou réu por improbidade administrativa na ação civil movida pela Ministério Público Federal (MPF) nesta sexta-feira. De acordo com o processo, o diretor-geral fez campanha política, pedindo votos para o presidente e então candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL) entre agosto e outubro deste ano.
Ao usar o cargo e a imagem da instituição, Silvinei Vasques cometeu o crime de improbidade administrativa quando participou de eventos públicos, concedeu entrevistas e fez postagens nas redes sociais favoráveis à campanha de reeleição do atual presidente.
O MPF pediu afastamento, mas foi negado porque o diretor-geral está de férias e retorna em 06 de dezembro. O juiz federal Jose Arthur Diniz Borges definiu o prazo 30 dias para que ele apresente sua defesa.
No processo, o juiz também determinou a intimação da União Federal para manifestar se tem interesse na ação. O prazo é de 15 dias. E a gestão de pessoal da PRF precisa informar, até o dia 07, qual é a situação de trabalho do diretor-geral após o término das férias.