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Dino afirma que investigação se aproxima de mandantes no caso Marielle e Anderson

Dino afirma que investigação se aproxima de mandantes no caso Marielle e Anderson

Politica por RED
24/07/2023 11:46 • Atualizado em 24/07/2023 11:46
Dino afirma que investigação se aproxima de mandantes no caso Marielle e Anderson

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (24) que houve uma delação premiada do caso Marielle Franco feita pelo ex-PM Élcio Queiroz. Ele confirmou a participação dele, de Ronnie Lessa e de Maxwell Simões Corrêa no caso.

O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa foi preso hoje cedo (24), em nova operação da Polícia Federal do Rio de Janeiro. Também foram cumpridos outros sete mandados de busca e apreensão na capital e na região metropolitana.

Segundo o ministro, Lessa e Queiroz participaram da execução do crime e Maxwell atuou na preparação do crime e na proteção dos demais. “O senhor Maxwell comparece nas investigações na preparação, inclusive na ocorrência de campana, de vigilância de acompanhamento da rotina da vereadora Marielle, e posteriormente no acobertamento dos autores do crime”, disse Dino.

O ministro explicou o próximo passo do caso, que se arrasta na justiça há 5 anos: “Há um avanço, mudança de patamar da investigação. Ela se conclui no patamar da execução, e há elementos para um outro patamar, que seria investigação dos mandantes do crime”.

“Sem dúvida há a participação de outras pessoas, os fatos revelados e as provas colhidas indicam isso. Indica uma forte vinculação desses homicídios, especialmente da vereadora Marielle, com a atuação das milícias e o crime organizado no Rio de Janeiro. Isso é indiscutível. Até onde vai isso as novas etapas vão ser reveladas. Ronnie, Élcio e Maxwell participam de um conjunto que está relacionado a essas organizações criminosas no Rio de Janeiro, infelizmente”, explica Dino.

Marielle e Anderson foram assassinados a tiros no dia 14 de março de 2018. Eles voltavam de um evento na Lapa, e seu carro foi alvejado enquanto passavam pelo Estácio, também na região central do Rio. Um ano após a morte, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos.


Imagem: reprodução YouTube

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