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Data serve para afirmar espaços e reforçar lutas, explicam entrevistadas no Espaço Plural desta quinta-feira sobre o mês do Orgulho LGBTQIAP+. Assista

Data serve para afirmar espaços e reforçar lutas, explicam entrevistadas no Espaço Plural desta quinta-feira sobre o mês do Orgulho LGBTQIAP+. Assista

Espaço Plural por RED
22/06/2023 17:17 • Atualizado em 11/08/2023 09:20
Data serve para afirmar espaços e reforçar lutas, explicam entrevistadas no Espaço Plural desta quinta-feira sobre o mês do Orgulho LGBTQIAP+. Assista

Junho é o mês do Orgulho LGBTQIAP+. Para conversar sobre os direitos e conquistas da comunidade, o Espaço Plural desta quinta-feira, 22, recebe a presidenta da Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB-RS) e advogada criminalista, Bianca Hilgert; a CEO da Estratégia e Visão da Abalô, Adriana Lima (Drika); e a idealizadora, founder e CFO da Abalô e assistente social, Patricia Philips.

Apesar de ter a maior parada gay do mundo, o Brasil ainda é o país que mais mata pessoas LGBT+. Além de não possuir legislação própria e ter baixa expectativa de vida de pessoas trans. “Nós temos uma sociedade ainda, não só a sociedade brasileira, mas a sociedade como um todo, nós temos em torno de 69 países em que a homossexualidade é considerada crime hoje em dia. No Brasil, nós não temos nenhuma legislação concreta com relação a comunidade LGBT+”, inicia Beatriz Hilgert.

“Nós temos uma sociedade fundada em princípios heteronormativos, com machismo estrutural, com racismo estrutural. Hoje em dia, a gente sabe que a luta dos movimentos elas não são solitárias”, completa a advogada.

Sem legislação e sem o apoio do Estado em questões básicas, a comunidade se organiza em datas afirmativas que constantemente jogam luz para as demandas. “A gente está afirmando ali, como por exemplo o dia 28 é o dia do Orgulho e Luta. Claro que a gente tem orgulho em ser quem é, mas gente também tem que lembrar que isso é um momento de afirmar as nossas lutas. Então, poder ter essas movimentações, e por favor não somente no mês de junho, mas durante todo o ano, falando sobre essas questões porque eu sou da área da Educação e acredito que a gente precisa abrir diálogos para desconstruir paradigmas para que as pessoas possam se rever”, explica a Adriana Lima, CEO da Abalô.

Adriana ainda aponta que o preconceito é uma construção social e Patrícia Philips acredita que educar desde criança e dentro do lar é o melhor caminho. “Tudo vem da Educação em primeiro lugar e as pessoas se constroem em casa. Muitas pessoas falam que a escola que tem o poder máximo de educar as crianças e os adolescentes, inclusive outras pessoas, e na verdade não, isso nasce dentro do nosso lá. A gente muitas pessoas da comunidade, inclusive adolescentes principalmente, que já cometeram suicídio por não ter o apoio de familiares, de amigos”, destaca a assistente social.

Assista o programa completo:

O programa Espaço Plural vai ao ar no YouTube e no Facebook de segunda à sexta-feira, a partir das 14h, com a apresentação do jornalista Solon Saldanha.


Foto: Mídia Ninja.

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