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Centrais sindicais apresentam proposta de valorização do salário mínimo

Centrais sindicais apresentam proposta de valorização do salário mínimo

Economia por RED
03/04/2023 21:34 • Atualizado em 03/04/2023 21:37
Centrais sindicais apresentam proposta de valorização do salário mínimo

Centrais sindicais se reuniram nesta segunda-feira, 03, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), e fizeram uma proposta de valorização do salário mínimo. Os ministérios do Planejamento, Fazenda e Casa Civil também participaram da reunião.

No documento entregue ao governo é proposto que o valor do salário mínimo seja reajustado somando a inflação do período medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a variação do PIB (Produto Interno Bruno) e mais 2,4 pontos percentuais sobre o valor do ano anterior.

Na prática, o salário mínimo de 2024 seria calculado com base no INPC acumulado no ano de 2023, o crescimento PIB de 2022 (2,9%), mais 2,4 pontos percentuais.

Veja o documento:

As centrais sindicais também defendem uma política permanente que deve ser implementada depois do governo Lula. Para o período compreendido entre 2027 e 2053, propõe-se que o salário mínimo seja reajustado com base na variação do INPC anual. “Com essa política de valorização e supondo que o PIB cresça igual ou abaixo da média histórica desde o Plano Real (2,4% aa), seriam necessários 28 anos para que se retornasse ao valor real do salário mínimo no ano de sua criação (R$ 2.441,38) e 34 anos para que seu valor atingisse 50% do Salário Mínimo Necessário do DIEESE (R$ 3.273,89)”, diz o texto.

Além disso, propõem um aumento real equivalente à variação do PIB de 2 anos anteriores e o estabelecimento de um “piso” para o aumento real de 2,40% aa. A política deve ser revisada a cada 10 anos. “Desse modo, garante-se que ao final do período da política, independente dos ciclos econômicos, se chegará ao valor definido, o que ocorrerá mas rapidamente com a aplicação do aumento real do PIB nos anos em que ele crescer acima dos 2,4% a.a”, garante a proposta.


Foto: Leandro Gomes/CUT-DF

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