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Caso Marielle Franco: inquérito é enviado ao STJ por suspeita de envolvimento de conselheiro do TCE-RJ
Caso Marielle Franco: inquérito é enviado ao STJ por suspeita de envolvimento de conselheiro do TCE-RJ
O inquérito que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi enviado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A transferência do foro acontece pela suspeita de envolvimento de um dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). As informações são do jornal O Globo.
O conselheiro Domingos Brazão foi citado na delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, que está preso por envolvimento no assassinato. A Justiça do Rio de Janeiro já havia recebido uma denúncia contra Brazão, em março, por tentativa de atrapalhar as investigações, mas rejeitou.
De acordo com a apuração, ao passar para o STJ a investigação será federalizada e a atuação da Polícia Federal (PF) no caso será ampliada. A PF voltou a atuar nas investigações no início do ano por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Domingos Brazão retornou ao TCE como conselheiro em março deste ano. Ele estava afastado desde 2017, quando foi preso por suspeita de corrupção na Operação Quinto do Ouro, que investigou desvios para favorecer membros do órgão.
O conselheiro também já foi citado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio Janeiro (Alerj), em 2007 e 2008. Ele é apontado como chefe de um clã que inclui o deputado federal Chiquinho Brazão, o deputado estadual Manoel Brazão e o vereador Waldir Brazão.
Foto: Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
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