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Bolsonaro depõe à PF e alega que estava sob efeitos de remédios quando postou vídeo após atos golpistas

Bolsonaro depõe à PF e alega que estava sob efeitos de remédios quando postou vídeo após atos golpistas

Politica por RED
26/04/2023 14:10 • Atualizado em 26/04/2023 14:00
Bolsonaro depõe à PF e alega que estava sob efeitos de remédios quando postou vídeo após atos golpistas

O ex-presidente Jair Bolsonaro deu depoimento à Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira, 26, e afirmou que estava sob efeitos de remédios quando postou um vídeo depois dos atos golpistas do dia 08 de janeiro. A medicação seria recorrente da internação para tratar uma crise de obstrução intestinal enquanto estava nos Estados Unidos.

No depoimento que durou duas horas, Bolsonaro alegou que estava tentando compartilhar o vídeo consigo mesmo pelo WhatsApp quando, por efeito da medicação, postou no Facebook. O vídeo foi compartilhado no dia 10 de janeiro com informações falsas sobre o resultado das eleições, mas foi deletado horas depois.

O depoimento foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O ex-presidente estava acompanhado pelos advogados Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser, e o assessor Fábio Wajgarten. A defesa negou que a postagem foi feita por Carlos Bolsonaro e afirmou que vai disponibilizar os metadados da publicação.

Joias

Na saída da PF, o ex-presidente e seus advogados foram questionados pelo caso das joias e dos presentes guardados na casa do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet. A defesa alegou que não há irregularidades.

“O acervo se encontra temporariamente armazenado na fazenda do Nelson Piquet porque o presidente não tinha [na época] nem casa. Depois, ele [o kit com joias] seria remetido a outro lugar, para armazenamento adequado”, afirmou Fábio Wajngarten.

Além disso, afirmaram que nem Bolsonaro nem sua esposa, Michelle, tinham conhecimento das joias antes de novembro de 2022. “Eles só souberam disso 14 meses depois [da entrada das joias no país]”, declarou Wajngarten.


Com informações da Agência Brasil.

Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

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