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BNDES planeja apoiar produção familiar como rota para agricultura de baixo carbono
BNDES planeja apoiar produção familiar como rota para agricultura de baixo carbono

Na 20ª Festa da Colheita do Arroz Agroecológico do MST, Edegar Pretto garante que a Conab voltará a estocar alimentos.
Incentivo, financiamento e compra da produção para garantir comida de qualidade à mesa da população: o governo federal reforçou o compromisso com a agricultura familiar e a produção agroecológica de alimentos, por meio de órgãos públicos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Representantes do governo capitaneado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participaram nesta sexta-feira (17) da 20ª edição da Festa da Colheita do Arroz Agroecológico do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). O evento é um símbolo capacidade brasileira de produção de alimentos de forma sustentável. As cooperativas do MST são responsáveis pela maior produção de arroz orgânico da América Latina.
“Esse projeto de vincular a pequena produção a complexos agroindustriais, beneficiando e dando escala à produção e possibilitando que o que é produzido aqui possa ser consumido por outras regiões do Brasil, é um projeto que o BNDES tem interesse em apoiar. Isso agrega valor à economia brasileira, gera emprego mais qualificado, possibilita que jovens, mulheres permaneçam no campo”, disse a economista Juliane Furno, assessora da presidência do banco.
Furno disse que o banco de fomento pretende colaborar para colocar o país na vanguarda mundial na transição para uma agricultura de baixa geração de carbono e para uma transição de matriz energética que cuida do planeta.
“Para a economia verde poder se sustentar, é tarefa de um banco de desenvolvimento o financiamento com taxas acessíveis para fábricas de bionsumos e produção agroecológica, como uma medida que gere emprego e renda, mas principalmente gere impactos transformadores na sociedade brasileira”, complementou.
Indicado por Lula para a presidência da Conab, Edegar Pretto disse que “é obrigação” do governo garantir a compra da produção agrícola oriunda da reforma agrária popular. Para isso, serão acionados instrumentos como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que foi desmontado durante o governo Bolsonaro.
“Vamos trabalhar sem descanso, primeiro, para viabilizar os assentamentos, viabilizar a agricultura familiar e botar comida na mesa dos 33 milhões de brasileiros que dormem e acordam com fome todo dia. Nós vamos assegurar recursos para que o assentado, o agricultor, saiba que se ele optar em produzir comida, o governo do presidente Lula vai comprar esse alimento com preço justo”, comprometeu-se.
Pretto foi deputado estadual no Rio Grande do Sul por três mandatos, e priorizou projetos vinculados à agricultura sustentável quando foi parlamentar. Ao visitar a festa da colheita em Viamão, ele garantiu que a Conab, sob sua gestão, voltará a fazer estoques públicos de alimentos para enfrentar a inflação.
“Daremos prioridade à aquisição de alimentos saudáveis, porque temos que levar para a mesa das pessoas alimentação com sinônimo de saúde, e não sinônomo de doença. A agroecologia dá essa garantia, além dessa relação fraterna entre quem produz e a natureza. Não só tirando da terra, mas devolvendo, também. Nessa relação fraterna que garante soberania alimentar com qualidade”, encerrou.
Com informações do Brasil de Fato.
Foto: Manuela Hernandez.
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