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“90% do Mercado Financeiro Reprova Governo Lula; Haddad Recebe 41% de Aprovação”

“90% do Mercado Financeiro Reprova Governo Lula; Haddad Recebe 41% de Aprovação”

Noticia por RED
04/12/2024 10:33 • Atualizado em 04/12/2024 10:38
“90% do Mercado Financeiro Reprova Governo Lula; Haddad Recebe 41% de Aprovação”

“Pacote de Corte de Gastos Desagrada: 58% do Mercado Consideram Nada Satisfatório e 42%, Pouco Satisfatório”

 

Reprovação ao Governo Lula Atinge 90% no Mercado Financeiro, Aponta Pesquisa

A desaprovação ao governo Lula (PT) entre agentes do mercado financeiro aumentou significativamente, alcançando 90%, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Quaest nesta quarta-feira (4). Em março, o índice de reprovação era de 26%.

Apenas 3% dos entrevistados classificaram o governo como positivo, uma queda em relação aos 6% registrados na pesquisa anterior. Já 7% consideraram a gestão regular, contra 30% no último levantamento.

O estudo foi realizado com 105 gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão em fundos de investimento localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro, entre 29 de novembro e 3 de dezembro. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais, e o levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.

Especialistas indicam que os números refletem insatisfação com o recente pacote econômico do governo.

 

Reação do Mercado a Pacote de Gastos Impulsiona Reprovação ao Governo, Afirma Diretor da Quaest

Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, a forte alta na reprovação ao governo Lula reflete a reação do mercado financeiro ao pacote de corte de gastos apresentado na última semana.

Entre os entrevistados, 86% acreditam que o presidente Lula está mais preocupado com sua popularidade do que com o equilíbrio das contas públicas, preocupação apontada por apenas 29%.

A avaliação do Congresso também piorou, possivelmente devido à percepção de que a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil pode ser aprovada, enquanto o aumento da tributação para rendas acima de R$ 50 mil mensalmente enfrenta maiores resistências.

A pesquisa detalhou a percepção de gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão sobre o desempenho do presidente e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no cenário econômico atual.

Fonte: Quarst e Genial

 

Aprovação de Haddad Cai no Mercado, e Pacote Fiscal Recebe Críticas

A avaliação positiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caiu para 41% entre os agentes do mercado financeiro, uma queda de 9 pontos percentuais em relação a março (50%). Já a reprovação subiu de 12% para 24%, enquanto 35% consideram seu trabalho regular.

A pesquisa também revelou que 61% acreditam que Haddad perdeu força política desde o início do mandato (eram 14% em março), enquanto 35% avaliam sua força como estável e apenas 4% enxergam um aumento.

O pacote fiscal foi considerado insatisfatório por 58% dos entrevistados, enquanto 42% o classificaram como pouco satisfatório. Em resposta ao anúncio, 67% planejam ampliar investimentos no exterior, 30% manterão o atual nível e 3% pretendem reduzi-los.

Quanto à isenção do imposto de renda para rendimentos até R$ 5 mil, 85% acreditam que a medida tende a prejudicar a economia brasileira, enquanto apenas 15% enxergam um impacto positivo.

Por outro lado, 99% dos entrevistados aprovam o fim da morte ficta — regra que tributava pensões pagas por empresas no exterior.

Fonte: G1

 

 

Novo Arcabouço Fiscal é Alvo de Desconfiança no Mercado

O modelo de equilíbrio das contas públicas adotado no início do governo Lula (PT), em substituição ao teto de gastos da gestão de Michel Temer (MDB), enfrenta baixa credibilidade entre os agentes do mercado financeiro. Segundo a pesquisa, 58% consideram o novo arcabouço fiscal totalmente sem credibilidade, enquanto 42% o avaliam como pouco confiável.

 

Mercado Financieiro Avalia Economia e Congresso Nacional com Pessimismo

Uma pesquisa revelou que 96% dos agentes do mercado financeiro acreditam que a política econômica do Brasil segue na direção errada, enquanto apenas 4% a consideram no rumo certo.

As projeções para 2025 também são sombrias: 88% esperam piora na economia, 10% acreditam que permanecerá estável e apenas 2% apostam em melhora. Sobre a taxa de juros, atualmente em 10,75%, 66% dos entrevistados preveem um aumento de 0,75 ponto percentual, 17% projetam uma alta de 1 ponto e 15% estimam um acréscimo de 0,5 ponto.

O desempenho do Congresso Nacional também foi avaliado negativamente. Para 41% dos entrevistados, ele é ruim (em comparação a 17% em novembro de 2023), 38% classificam como regular (antes 45%) e 21% consideram positivo (queda em relação aos 41% registrados anteriormente).

 

 

Com informações do G1.

Foto de capa: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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