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Grupo de Lira mantém expectativa de votação do PL das Fake News
Grupo de Lira mantém expectativa de votação do PL das Fake News
A aposta da oposição em adiar a votação da urgência do PL das Fake News parece não estar preocupando os aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Apesar da crise política gerada pela saída do chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e pela instalação da CPI do 8/1, líderes e deputados de partidos do centrão, de centro-direita e da base do governo disseram à Folha de São Paulo que concordam com o calendário estabelecido por Lira na última quarta-feira, 19.
Orlando Silva (PC do B-SP), relator do projeto, também não vê riscos de adiamento do requerimento, que é usado para acelerar a votação de uma proposta, não precisando passar por comissões e podendo ser levada diretamente ao plenário. A expectativa é que a aprovação da urgência ocorra ainda nessa semana. Ainda se fala na possibilidade de votar também o mérito do projeto nos próximos dias.
Em abril do ano passado, o requerimento para acelerar a apreciação do texto foi derrotado por apenas 8 votos —recebeu 249 votos a favor, mas precisava de 257. Neste ano, em meio ao momento conturbado, a oposição aposta numa nova derrota: o deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE) recolheu mais de 100 assinaturas em um requerimento que buscava criar uma comissão especial para debater o mérito do projeto.
Em resposta às tentativas de adiar a votação, Lira afirmou que o projeto já foi debatido “sob todos os aspectos” e sua temática interfere na segurança das escolas e na vida econômica de grandes e gigantescos interesses.
“Aqui nós temos interesses gigantescos de big techs, de monetização, de responsabilização, e tudo caiu em cima da liberdade de expressão. Essa liberdade de expressão tirou dezenas de redes de parlamentares do ar, dezenas de redes”, criticou o presidente da casa legislativa.
Imagem em Pixabay.
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