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Mais de 84 mil pessoas vivem em áreas de risco em Porto Alegre, aponta levantamento

Mais de 84 mil pessoas vivem em áreas de risco em Porto Alegre, aponta levantamento

Geral por RED
04/04/2023 15:00 • Atualizado em 04/04/2023 14:32
Mais de 84 mil pessoas vivem em áreas de risco em Porto Alegre, aponta levantamento

Um estudo do Serviço Geológico do Brasil divulgado na segunda-feira, 03, mostra que mais de 84 mil pessoas estão vivendo em áreas considerados de risco em Porto Alegre. As áreas são consideradas de risco por estarem vulneráveis a deslizamentos, enxurradas e quedas de barreira, por exemplo. Ao todo, o estudo indica 142 pontos de risco. O número é maior do que o último estudo feito em 2013.

2013 

  • Áreas de alto risco: 109
  • Áreas de multo alto risco: 10
  • Total: 119 áreas

2023

  • Áreas de alto risco: 91
  • Áreas de multo alto risco: 51
  • Total: 142 áreas

Segundo a Prefeitura de Porto Alegre, das 17 regiões do Orçamento Participativo, 15 possuem alguma área de risco apontada no levantamento: Partenon (27), Glória (21), Leste (19), Sul (15), Ilhas (14), Norte (14), Centro-Sul (7), Restinga (7), Eixo-Baltazar (4), Nordeste (4), Extremo-Sul (3), Humaitá/Navegantes (2), Cruzeiro (2), Cristal (2) e Centro (1).

As 84 mil pessoas estão divididas em 20. 884 famílias/imóveis. Porém, o número de imóveis e de pessoas em áreas de risco pode ser maior. Em entrevista ao g1, a geóloga Debora Lamberty explicou que o número de casas é contado a partir de imagens de satélites, mas podem haver imóveis que não aparecem por conta da vegetação. Além das habitações, o levantamento considera que cada casa comporta quatro moradores, mas às vezes mais de uma família ocupa o mesmo imóvel.

A maioria das casas está localizada em ocupações irregulares no topo de morros, nas margens de rios e arroios ou perto de pedreiras abandonada. Para a retirar destes locais de risco, a Prefeitura de Porto Alegre formou um grupo de trabalho que vai avaliar a situação de cada família. Segundo a reportagem, a remoção de todas as famílias custaria R$ 2 bilhões à Prefeitura e a proposta já foi descartada.


Foto: Vinny Vanoni/PMPA

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