Coluna Painel lembra que mandatos dos dirigentes se encerram no final de fevereiro e substitutos precisam ser aprovados pelo Senado
Neste domingo, 12, na Folha de São Paulo, Fábio Zanini afirma que a articulação política no Palácio do Planalto está de olho na votação da aprovação dos novos diretores do BC (Banco Central). Dos 8 dirigentes da instituição, dois encerram seus mandatos no próximo dia 28 e, mesmo que a indicação dos substitutos seja feita pelo presidente da República, precisa ser aprovada pelo Senado Federal.
Segundo o colunista, a aprovação de nomes alinhados ao governo federal será importante em meio a “cruzada” com o Banco Central com relação a sua autonomia e a taxa básica de juros. Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no patamar em que o país se encontra será difícil a economia crescer e gerar empregos.
A avaliação, segundo o texto da Folha, é que ” no Senado a oposição está mais organizada e chegou a entregar 32 votos a Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), para presidir a Casa”.
Foto de Roberto Campos Neto, atual presidente do BC: José Cruz/Agência Brasil