Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) aprovaram a extinção da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) nesta quinta-feira, 15. O órgão tinha a função de investigar os crimes praticados durante a Ditadura Militar. A decisão foi tomada a 15 dias de encerramento da atual gestão.
Atualmente, a comissão estava vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ela foi criada em 1995 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A extinção foi votada pelos conselho, formado por sete membros. Quatro deles, alinhados a Bolsonaro votaram a favor do fim da comissão:
- Marcos Vinicius Pereira de Carvalho, presidente da comissão;
- Jorge Luiz Mendes de Assis, militar;
- Filipe Barros (PL-PR), deputado federal;
- Paulo Fernando Melo da Costa, ligado ao senador eleito Magno Malta (PL-ES).
Os outros três conselheiros que votam contra a extinção são:
- Vera Paiva, filha do ex-deputado Rubens Paiva, que foi morto pela ditadura
- Diva Soares Santana, irmã de Dinaelza Santana, militante do PCdoB também morta pela ditadura
- Ivan Marx, representante do Ministério Público Federal
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