PLEBISCITO POPULAR: LULA RECEBE O RESULTADO PARCIAL DA CONSULTA COM 1,5 MILHÃO DE VOTOS
Lula recebe resultado parcial do Plebiscito Popular com 1,5 milhão de votos
Consulta popular, que vai até o dia 12 de outubro, mobilizou todo o país por redução da jornada de trabalho, fim da escala 6×1 e isenção do IR até R$ 5 mil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 1º de outubro, o resultado parcial do Plebiscito Popular, iniciativa organizada pelas entidades que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, entre elas a CUT, em parceria com diversos movimentos sociais, estudantis, mulheres, entre outros. A mobilização, que percorreu o país desde junho, reúne até o momento 1,5 milhão de votos em apoio a pautas consideradas centrais para a valorização da classe trabalhadora.
A consulta popular percorreu ruas, praças, fábricas, universidades e comunidades em todo o país, levando à população o debate sobre três reivindicações principais: a redução da jornada de trabalho sem redução de salários; fim da escala 6×1; isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e o aumento da taxação para quem ganha acima de R$ 50 mil mensais, como forma de garantir justiça tributária.
A entrega simboliza o encerramento de uma das maiores mobilizações populares do período recente. A iniciativa buscou não apenas recolher votos, mas também estimular o debate nacional sobre condições de trabalho mais justas no país.
Durante a entrega do resultado parcial, o presidente Lula parabenizou dirigentes sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda pela mobilização e ressaltou a importância do plebiscito como instrumento de participação popular. “Esse plebiscito que vocês me entregam hoje, mesmo de forma simbólica, representa uma novidade importante para a luta social no Brasil”, afirmou.
Ele destacou ainda o papel do processo na formação política da sociedade: “Quando uma pessoa se conscientiza, ela tem muito mais disposição para defender suas conquistas do que alguém que não sabe por que está lutando ou de onde vieram seus direitos”.
