O Cristo de Charlie Kirk empunha arma, é anglo-saxão, branco e evangélico

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Donald Trump comunica morte de Charlie Kirk - Foto: Reprodução/Instagram

Por ALEXANDRE DE JESUS DOS PRAZERES*, no MANGUE JORNALISMO**

“Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro”, esta frase originária do Talmud expressa que toda vida possui valor imensurável. E quando uma vida é ceifada de forma violenta como o foi à vida de Charlie Kirk, é algo lamentável e que deve despertar empatia no tocante a compartilhar sentimento de perda irreparável com seus familiares e amigos. Embora Kirk afirmasse não suportar a palavra “empatia” por considerá-la “um termo da Nova Era, que causa muitos danos” (LILES, 2025).

O homem que matou Charlie Kirk é branco, de família conservadora, filho de policial, e fã de armas, utilizando-as desde criança, segundo informações do FBI. O seu nome é Tyler Robinson, 22 anos, estudante do Estado de Utah, proveniente de uma família de eleitores de Donald Trump.

A notícia foi extremamente constrangedora para os círculos conservadores nos Estados Unidos e no Brasil. O governador de Utah, Spencer Cox, declarou que havia orado por horas: “que não seja um de nós”. Seria mais conveniente para os conservadores que o atirador fosse negro, imigrante latino ou, como chegaram a especular, uma pessoa trans. Ou ainda, responsabilizar a esquerda como fez Donaldo Trump por meio de redes sociais logo após o ocorrido (CAROLINE, 2025).

Além do esforço da extrema direita no sentido de culpar adversários políticos pelo ocorrido, há o de transformar Kirk em mártir. Nos Estados Unidos, isto tem sido empreendido pela extrema direita religiosa da qual Charlie Kirk era um dos porta-vozes principalmente para jovens estadunidenses, o Christian Nationalism (Nacionalismo Cristão). No dia seguinte ao do assassinato de Kirk (11/09), o guru do presbiterianismo fundamentalista no Brasil, postou na rede social X algo que chamou minha atenção. Refiro-me ao pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Augustus Nicodemus Lopes. Ele escreveu:

O assassinato de Charles Kirk não é um acaso trágico, mas parte da guerra que o mundo trava contra Cristo. O sangue dele não é mero dado policial, mas testemunho. O evangelho nunca prometeu neutralidade, só perseguição. Cada mártir cala os céticos e grita ao mundo: Cristo vive.

Ele constrói uma interpretação acerca do ocorrido evocando alguns simbolismos religiosos, fazendo uso de termos-chaves: “acaso trágico” que pode ser contraposto à noção cristã de “providência”, a crença no governo divino acerca dos rumos dos acontecimentos históricos; “guerra do mundo” travada “contra Cristo” e “perseguição”, noção mítico-escatológica de que há uma luta cósmica entre símbolos primordiais como “o bem” e “o mal”, “a luz” e “a escuridão”, traduzidos em escatologia fundamentalista evangélica como guerra entre “os do mundo/os ímpios” (os não convertidos) “contra Cristo” ou “os de Cristo” (evangélicos fundamentalistas) e qualquer oposição em relação aos seus intentos como “perseguição” dos “ímpios” contra “os crentes” (legítimo povo de Deus); “sangue” e “testemunho”, “mártir que cala os céticos”, em clara alusão a frase de Tertuliano (160 – 220 d.C.), “o sangue dos mártires é a semente da igreja”, escrita por volta do ano 197 d.C., argumentando que a perseguição contra os cristãos, em vez de destruir o cristianismo, promove o seu crescimento.

Manifestantes oram antes de invadir o Capitólio, nos Estados Unidos em 2021 (BBC)

Há uma relação íntima entre religião e linguagem (NOGUEIRA, 2013), principalmente, no que concerne à construção de sentido acerca da realidade. Neste processo, qualquer evento, desde os comuns do cotidiano até os extraordinários ou incomuns, são passíveis de serem interpretados com significado religioso. Por exemplo, as enchentes no Rio Grande do Sul poderiam ser interpretadas como um evento climático extremo e consequência das mudanças ocasionadas pelo Aquecimento Global combinadas com a negligência de gestores públicos, porém alguns religiosos optaram por construir interpretações a partir dos seus referenciais religiosos, enxergando nas enchentes um sinal de castigo divino contra os habitantes do Rio Grande do Sul por este ser o Estado com maior número de praticantes de religiões de matriz africana.

Deste modo, algo passível de previsão por meio de conhecimento técnico e científico, antecipando e orientando decisões por parte das instâncias decisórias do Estado e também da sociedade civil é deslocado para o campo do “acaso trágico”, ou do “destino” inevitável, ou ainda da “providência”, o famoso “foi Deus quem quis assim”.

Assim, oferecendo justificativa plausível para atores políticos irresponsáveis e agentes econômicos que não medem consequências desde que seus lucros não sejam prejudicados. “Acaso”, “destino” e “providência”, em essência, acabam fazendo referência à mesma coisa, algo tido como inexplicável que escapa ao domínio humano e útil para isentar certas pessoas de suas responsabilidades.

Do mesmo modo, interpretações similares podem ser construídas, fazendo convergir temores, frustrações e ansiedades acerca do futuro, relacionados com situação política, econômica e social a partir de simbolismo culturalmente estabelecido no imaginário religioso das pessoas em um Estado-nação. Isto pode ser instrumentalizado para corroer por dentro o Estado democrático de direito, atraindo para o simbolismo do “mal” valores como democracia, laicidade, respeito à diversidade cultural e religiosa, bem como adversários políticos e instituições do Estado a serem “neutralizadas”.

Instrumentalizar frustrações em benefício próprio é uma estratégia conhecida da extrema direita ao longo da história. O nazismo, em sua fase germinação e ascensão, soube manipular elementos pequeno-burgueses (equivalente à classe média de hoje) – “derrotados, fracassados, endividados ou falidos, desenraizados, inseguros, forjadores de identidades, mistificadores, truculentos etc. – que aderiram com entusiasmo a dois de seus fundamentos mais conhecidos: racismo e anticomunismo” (COSTA, 2020, p.15-16).

Racismo e anticomunismo foram unidos através da construção por parte dos nazistas do mito do complô judaico-comunista dirigido abertamente para culminar no genocídio dos judeus na Europa. Os nazistas exploraram uma das mais descaradas fraudes, elaboradas com a intenção de forjar a teoria conhecida como conspiração judaica para dominar o mundo, materializada nos Protocolos dos Sábios de Sião. Este foi o elemento racista. Já o anticomunismo reage a duas causas imediatas: a vitoriosa Revolução Bolchevique de 1917 e a Revolução Alemã de 1918-1919.

É neste contexto que Adolf Hitler lavra a certidão de nascimento do marxismo cultural. Fantasma criado por nazistas para alimentar o anticomunismo e que alimenta as trincheiras da guerra cultural da extrema direita até hoje. É na obra Mein Kampf (Minha luta) onde Hitler faz isto. O livro é uma declaração de guerra ao marxismo e à sua expressão máxima que seria o bolchevismo. Ele expõe que marxismo é a arma da conspiração judaica internacional. Hitler, em meio a muitas contradições, declara:

Desde as primeiras menções, o marxismo aparece associado ao judaísmo e ambos constituem as duas maiores ameaças ao povo alemão (p.17): o marxismo emerge de uma doutrina inspirada pelo egoísmo e pelo ódio, elaborada pelos judeus (p.39) e os judeus respondem por 90% da produção cultural na Alemanha (p.45). A doutrina marxista, por isso mesmo, é uma doença; seus autores são verdadeiros demônios, monstros que planejam liquidar a civilização e transformar o mundo num deserto (p.49). Sendo o marxismo a causa da decadência do povo alemão (p.117), uma das metas do nazismo é a sua aniquilação (COSTA, 2020, p.17).

Neste contexto no qual a dimensão mítico-simbólica é utilizada como motor da militância político-religiosa de extrema direita. Charlie Kirk iniciou a sua militância como comentarista conservador em rádios locais e na internet, defendendo livre mercado, “liberdade de expressão” nos mesmos moldes que a extrema direita deseja estabelecer no Brasil (o direito de dizer o que se quer sem assumir a responsabilidade pelo o que foi dito), e o que chamava de “doutrinação da esquerda” nas universidades.

Defendendo estas pautas, não demorou muito a oferecer o seu apoio a Donald Trump e a abraçar a agenda Make America Great Again (MAGA) capitaneada por Steve Bannon. O MAGA é um movimento de inspiração Tradicionalista que inclui nacionalismo, identidade americana (supremacismo branco), oposição ao que denominam globalismo e ao multiculturalismo (TEITELBAUM, 2020). E, por fim, a influência de cosmovisão evangélica fundamentalista transformada em ideologia política por meio de adesão ao Christian Nationalism (Nacionalismo Cristão).

Este movimento político-religioso, dentre outras coisas, enfatiza a fusão entre a identidade branca americana e o cristianismo como “uma identidade sem diferença”. O Christian Nationalism (Nacionalismo Cristão) defende que a identidade estadunidense consiste em ser branco, anglo-saxão e protestante (white, anglo-saxon and protestant), uma noção restrita e excludente de cristianismo consistindo somente do protestantismo de viés fundamentalista, a imposição à sociedade deste tipo de cristianismo como religião de Estado, em outros termos, o fim do Estado laico e da liberdade de outras confissões religiosas.

“Jesus é meu salvador. Trump é meu presidente”, manifestantes no Estados Unidos (BBC)

Hoje, nos Estados Unidos e por consequência também no Brasil, existem duas  compreensões do “Nacionalismo Cristão” que estão convergindo com grande força política na denominada Dominion Theology (Teologia do Domínio). Uma forma aberta e outra velada de compreensões do Nacionalismo Cristão.

Teologia do Domínio (Dominion Theology) é uma corrente teológica e política surgida em meio ao protestantismo fundamentalista estadunidense, especialmente a partir da década de 1970 (ALVARENGA; LELLIS, 2025; XAVIER, 2024). As duas compreensões que surgem como expressão do “Nacionalismo Cristão”:

  1. A versão pentecostal ou “Teologia dos Sete Montes” (forma aberta) – que convoca os crentes a retomar o controle de sete esferas de influência cultural: religião, família, governo, educação, mídia, arte/entretenimento e negócios;
  2. A versão calvinista ou teonomismo reconstrucionista (forma velada) – que se inspira na crença de que há um “mandato cultural e político”, que conclama os crentes não apenas a evangelizar indivíduos, mas também a transformar e submeter instituições (política, economia, educação, cultura, sistema jurídico e etc) aos princípios bíblicos, defende que a sociedade deve ser reconstruída seguindo a orientação de princípios bíblicos.

O reconstrucionismo é de autoria do pastor Rousas John Rushdoony (1916-2001), teólogo calvinista, que teve grande impacto na visão política do fundamentalismo nos Estados Unidos. Ele e outros autores do neocalvinismo holandês como Abraham Kuyper e Herman Dooyeweerd são bastante difundidos entre pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil, denominação na qual André Mendonça é pastor, o ministro do STF indicado por Bolsonaro por ser “terrivelmente evangélico”.

Um nacionalista cristão de destaque, o pastor Douglas Wilson, protestante reformado, que publicou livros defendendo, entre outras coisas, a construção de uma ordem política e social cristã tem tido significativa influência junto ao Governo Trump. 

O pastor ganhou destaque este ano após um conteúdo seu ter sido postado pelo Secretário de Defesa, Pete Hegseth (LIMA, 2025). Na postagem, Wilson defende que mulheres não deveriam votar. Apenas os homens votariam representando suas famílias. Isto me pareceu semelhante ao que é defendido por alguns pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil como Teologia da Aliança, que advoga que Deus na Bíblia só estabeleceu alianças com representantes do sexo masculino, sendo esta a base bíblica para crença de que somente homens podem exercer liderança nas Igrejas e na sociedade.

Em outras palavras, como é típico da leitura fundamentalista da Bíblia, o patriarcalismo presente no texto sagrado não foi compreendido como um elemento sócio-histórico ou cultural, mas como palavra de Deus a ser reproduzido em todas as épocas e em todos os lugares.

O pastor Douglas Wilson viria ao Brasil em janeiro de 2024 para participar de um grande evento organizado por igrejas evangélicas anualmente na Paraíba, o Congresso Consciência Cristã em Campina Grande. As notícias sobre sua vinda geraram críticas, ativistas e jornalistas destacaram sua defesa de movimentos supremacistas brancos e a minimização da escravidão, ao pregar que a Bíblia autoriza a escravidão.

No ensaio The Intellectual Schizophrenia of the New Christian Right (A esquizofrenia intelectual da nova direita cristâ) publicado em 1982 por Gary North, teórico nacionalista cristão de vertente reconstrucionista ou calvinista. No ensaio, critica o que chama de “Nova Direita Cristã” (New Christian Right) por, no seu entendimento, incoerência intelectual (“esquizofrenia”) entre os compromissos teológicos que professam (a Bíblia como norma, e a soberania de Deus) e o modo como atuam politicamente, muitas vezes usando retórica democrática laica, tolerância religiosa, neutralismo político, e aceitando instituições seculares como o governo civil ou sistema legal fundados em princípios que ele considera humanistas.

Neste ensaio, há um claro roteiro, dentre outras coisas, de como instrumentalizar o direito à “liberdade religiosa” para os intentos do Christian Nationalism (Nacionalismo Cristão). North enxerga a liberdade religiosa não como um direito universal, mas como um instrumento e parte de uma estratégica. Segundo ele, serve para dar autonomia a instituições cristãs (escolas, igrejas, famílias) para operar sem interferência do Estado ou de agentes contrários à visão bíblica.

Este é um ponto importante para reflexão sobre o que está acontecendo no contexto brasileiro. Temos observado a proliferação de projetos de lei que intentam garantir privilégios para igrejas evangélicas em espaços geridos pelo Estado(escolas públicas, quartéis, unidades prisionais, orfanatos e etc.) que deveriam estar sob orientação laica. Alguns exemplos são intervalo bíblico em escolas, obrigatoriedade de Bíblias em bibliotecas ou como texto didático, Ensino Religioso por meio de um modelo catequético ou confessional, etc.

North argumenta que, enquanto operam sob o regime de liberdade religiosa, essas instituições cristãs devem formar gerações que compreendam certas doutrinas fundamentais: que não há neutralidade religiosa, nem leis neutras, nem educação neutra, nem governo civil neutro. Ou seja, que tudo (leis, escolas, governo) deve ser conduzido por meio de uma base religiosa cristã. Em outras palavras, usar a liberdade religiosa para “ganhar terreno”, consolidar instituições cristãs, incutir valores religiosos, até que uma ordem normativa bíblica possa ser promulgada. North propõe que, uma vez alcançado esse poder cultural e político, a liberdade religiosa daqueles que ele considera “inimigos de Deus” deverá ser negada.

É neste universo de ideias que mesclam nacionalismo, supremacismo branco com identidade religiosa protestante fundamentalista que Charlie Kirk estava inserido e exercia o seu ativismo, fazendo a defesa de um Estado cristão excludente, repressor dos direitos civis de negros, imigrantes e da comunidade LGBTQIA+, defendendo encarceramento em massa e que execuções de condenados a pena de morte fossem televisionadas. Não deixando de esquecer o fetiche por armas tão comuns aos movimentos supremacistas nos Estados Unidos.

O movimento fundamentalista surgiu nos Estados Unidos do fim do século XIX como uma reação às novidades do mundo moderno e ao cenário social daquele momento, marcado pelas consequências da Guerra Civil Americana, a imigração de inúmeros contingentes europeus, muitos deles católicos, o advento dos ideais socialistas e de postulados científicos que comprometeram a verdade bíblica (VASCONCELLOS, 2008). Tudo isso foi identificado como ameaça à identidade cristã protestante que, segundo os fundamentalistas, constituía e devia continuar constituindo a nação.

A afirmação de uma identidade se faz por meio do contraste, ao declarar que raça branca e protestantismo fundamentalista se unem para formar a identidade nacional estadunidense, está sendo dito também que quem não se enquadrar nisto deve ser excluído.

Uma lição básica de Teologia que aprendi, inspirada em Feuerbach: “diga-me qual é a sua teologia que te direi qual é a sua antropologia”. Ou, toda teologia é uma antropologia. Em resumo, as ideias que elaboramos acerca de Deus são projeções sobre o que pensamos, queremos ou idealizamos em relação à humanidade.

Se tomarmos o símbolo teológico de Cristo como Deus se encarnando como forma de assumir a conditio humana, o Cristo de Charlie Kirk e dos nacionalistas cristão fundamentalistas exclui grande parte da humanidade ao se encarnar. O seu ideal de nação estadunidense e de humanidade, como já disse, contempla apenas o branco, anglo-saxão e protestante. Esta ideia de humanidade é projetada para dar origem a um Cristo igualmente branco, anglo-saxão e protestante com uma arma na mão para defender o estilo de vida americano contra os negros, os indígenas, as mulheres insubmissas, os LGBTQI+, os imigrantes, os praticantes de outras religiões e etc.

*Alexandre de Jesus dos Prazeres (@alexandrejprazeres) é doutor em Sociologia (UFS), mestre em Ciências da Religião (UNICAP) e bacharel em Teologia (UNICAP). Docente no Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião – PPGCR/UFS.

**Artigo publicado originalmente no MANGUE JORNALISMO.


REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Leonardo G.; LELLIS, Nelson. “Teologia do domínio” e ressentimento: genealogia da relação entre religião e política a partir da história recente do Brasil. Reflexus. Ano XIX, n. 1, 2025.

CAROLINE, Kimberly. Trump culpa esquerda radical por ataque que matou Charlie Kirk. Terra Noticias. Acesso em: https://www.terra.com.br/noticias/trump-culpa-esquerda-radical-por-ataque-que-matou-charlie-kirk,f5d47f17dcf379d635f9548c7961a695jrwai0q2.html

COSTA, Iná Camargo. Dialética do marxismo cultural. São Paulo: Expressão Popular, 2020.

LIMA, Polianne. Chefe do pentágono posta vídeo de pastor que critica voto feminino. CNN Brasil. Agosto 2025. Acesso em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/chefe-do-pentagono-posta-video-de-pastor-que-diz-que-mulher-nao-deve-votar/

LILES, Jordan. Fact Check: Charlie Kierk once said empathy was ‘made-up, new age term’. Yahoo News. Setembro 2025. Acesso em: https://ca.news.yahoo.com/fact-check-charlie-kirk-once-001900786.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAH0LBXDUneHwjT3o9rrO2DRopRU2aA_cSmaP6kxNlBSjOp0FY0x0ogOfzR1xgh_18PkIDIktOJYPtFN80KKilMsyiMfWTB1s691Wv3C2yNYY9wZdriidxm8fFjb0-gDstV0NX6vM9w9Xo-J_QWUUp5Bd4aP6AvBERb_DvPAgmuUN

NOGUEIRA, Paulo A. de Souza. Linguagens religiosas: origem, estrutura e dinâmicas. In: PASSOS, João Décio; USARSKI, Frank (Orgs.). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulinas: Paulus, 2013. p.443-445.

TEITELBAUM, Benjamin R. Guerra pela eternidade: o retorno do Tradicionalismo da direita populista. Campinas: Editora UNICAMP, 2020.

NORTH, Gary. The intelectual schizophrenia of the New Christian Right. In: Jordan, J. B. (ed.). The Failure of the American Baptist Culture. Tyler: Geneva Divinity School, 1982.

VASCONCELLOS, Pedro Lima. Fundamentalismos: matrizes, presenças e inquietações. São Paulo: Paulinas, 2008.

XAVIER, Donizete. Teologia do domínio: a influência religiosa e o perigo da imagem do caos. Teocomunicação, Porto Alegre, v. 54, n. 1, p. 1-11, jan.-dez. 2024


Foto da capa: Donald Trump comunica morte de Charlie Kirk – Foto: Reprodução/Instagram


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Charlie Kirk, extrema direita, nacionalismo cristão, conservadorismo, EUA, Brasil, Augustus Nicodemus, assassinato político, religião e política, guerra cultural, cristianismo fundamentalista, Tyler Robinson

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