Por FLÁVIO AGUIAR*
Com ajuda do Pobre Alphonsus.
Sente-se no ar a flutuar Um cheiro de algo a fritar,
Pois de uma torre nas alturas Ouvem-se badaladas puras.
Geme o sino em seu carpir: Pobre Jair! Pobre Jair!
Este chora e grita sem parar: Não pode mais se candidatar!
Ao longe se perdem seus ais! E ele se lamenta mais e mais!
E vai o sino em badaladas pias: Pobre Messias! Pobre Messias!
Aos States o filho remete, A conspirar com o Grande Topete.
Pensa ser mais forte que Moby Dick Pra pôr o Brasil a pique!
Mas canta o sino sem reparo: Pobre Bolsonaro! Pobre Bolsonaro!
Pois no caminho corta seu blefe A baleeira chamada STF!
Nela navega o grande Capitão O famoso e ínclito Xandão!
E assim o sino toca pro aflito: Pobre Mito! Pobre Mito!
“Para cortar tanta besteira, Eu te taco uma tornozeleira!”
Diz-lhe o nosso nobre Xandão, Jogando-lhe jurídico arpão.
E segue o sino, para nosso gozo: Pobre Bozo! Pobre Bozo!




