Da REDAÇÃO
Em uma escalada sem precedentes na diplomacia entre Brasil e Estados Unidos, o governo Trump anunciou nesta sexta-feira (18/07/2025) a revogação imediata dos vistos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), entre eles Alexandre de Moraes, seus familiares e “aliados na Corte” em retaliação à operação da Polícia Federal e à imposição de tornozeleira eletrônica a Jair Bolsonaro.
Trump e Marco Rubio: retaliação por “censura”
O secretário de Estado, Marco Rubio, declarou via X que “o presidente Trump responsabilizará estrangeiros responsáveis por censura de expressão protegida nos EUA”. Segundo ele, Moraes liderou uma “caça às bruxas política” que extrapola o Brasil e viola direitos de cidadãos americanos.
A Folha aponta que a medida foi alinhada pessoalmente por Trump, em meio à pressão de figuras como Eduardo Bolsonaro, e impacta ministros do STF, familiares e até membros da PGR.
Alvos e abrangência das sanções
Não se sabe exatamente quem são todos os “aliados” afetados, mas reportagens do O Globo e Zero Hora mencionam que podem estar incluídos os ministros Barroso, Toffoli, Fachin, Gilmar, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Zanin. O portal Terra confirma o alcance de medidas coletivas também à PGR.
Contexto da retaliação
A decisão dos EUA ocorre horas depois do STF determinar buscas na residência de Bolsonaro, a colocação de tornozeleira e restrições severas ao ex-presidente — incluindo proibição de redes sociais e contato diplomático. A Casa Branca alega que tais medidas configuram censura política.
Reação bolsonarista
Eduardo Bolsonaro, que tem atuado ativamente em Washington, comemorou a decisão em suas redes, afirmando que “tem muito mais por vir” e que “este é o custo Moraes”. A postura reforça o alinhamento dos bolsonaristas com a administração Trump.
Resposta oficial do Brasil
O Itamaraty — conforme divulgado pela Folha e UOL — classificou o ato como “ingerência inadmissível” e avalia a possibilidade de chamar a embaixadora americana para consultas formais.
Implicações e próximos passos
- Relações bilaterais fragilizadas: evento marca rara retaliação norte-americana a autoridades do Poder Judiciário brasileiro.
- Retaliação compartilhada: o ocorrido pode desencadear sanções recíprocas em outras áreas diplomáticas.
- Julgamento de Bolsonaro: segue previsto para setembro, com o ex-presidente já sob monitoramento e restrições judiciais.
- Economia e geopolítica: Trump já ameaçara implementar tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros — e o anúncio desta sexta reforça a proximidade entre decisão judicial e pressão econômica GZH.
Com esta retaliação, a presidência de Donald Trump sinaliza que julga a atuação do STF uma ameaça “à liberdade de expressão protegida nos EUA”. A escalada representa um choque institucional e diplomático, cujos desdobramentos devem ter impactos nas relações entre os dois países, no julgamento de Bolsonaro e no clima político entre os Brasil e EUA.
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Ilustração da capa: Donald Trump x Alexandre de Moraes – Imagem gerada por IA ChatGPT





Uma resposta
Em sã consciência essas autoridades por si só não arriscaria a pele em pisar em solo americano durante o governo Trump, de modo que o desgaste é dos EUA. Fica mais que evidente que o povo americano tem ditador no poder e que está tudo bem..
..O mundo é tão vasto e lindo! Não entendo o porquê dessa fixação pelos EUA. Os povos de todo o mundo deviam esquecer os EUA em todos os sentidos. Alternativas não faltam.