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Hezbollah chama explosões no Líbano de “declaração de guerra” e acusa Israel de massacre
Hezbollah chama explosões no Líbano de “declaração de guerra” e acusa Israel de massacre
Da Redação, com informações do site RT Brasil
Nos dias 17 e 18 de setembro de 2024, uma série de explosões devastadoras sacudiu o Líbano, gerando uma grave crise humanitária e colocando a região em alerta máximo. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, reagiu com firmeza, acusando Israel de estar pohttps://rtbrasil.com/noticias/5730-declaracao-guerra-hezbollah-explosoes-libano/r trás dos ataques, que ele chamou de “massacre” e “declaração de guerra”. Em discurso televisionado, Nasrallah afirmou que as explosões tinham como alvo civis libaneses e que os ataques foram premeditados para causar o maior número de mortes possível em um curto espaço de tempo.
De acordo com o líder do Hezbollah, Israel pretendia matar ao menos 5.000 pessoas em questão de minutos, atingindo áreas densamente povoadas como hospitais, mercados e residências. Ele descreveu o ataque como um “grande golpe humanitário e de segurança” sem precedentes na história do Líbano e possivelmente no mundo. “O inimigo queria matar milhares de pessoas em poucos minutos”, afirmou Nasrallah, ressaltando que o Hezbollah já está conduzindo investigações internas para esclarecer os detalhes e responder ao que chamou de “agressão criminosa”.
A explosão de bombas pelo Líbano deixou um saldo de mais de 30 mortos e milhares de feridos, incluindo mulheres e crianças. Em meio à dor e destruição, o Hezbollah prometeu uma resposta contundente contra o que consideram um ato de terrorismo de Israel. Embora o governo israelense não tenha assumido a autoria dos ataques, informações divulgadas pelo The New York Times indicam que Tel Aviv estava envolvida. Fontes da inteligência israelense descreveram a operação como altamente coordenada, com dispositivos prontos para serem detonados em locais estratégicos no momento apropriado.
O impacto das explosões foi devastador não apenas em termos de perdas humanas, mas também no aumento das tensões geopolíticas na região. O Pentágono manifestou seu temor de que o conflito entre Israel e o Líbano possa escalar rapidamente para uma guerra de grandes proporções. Com o Hezbollah prometendo vingança e o governo libanês intensificando seus esforços diplomáticos, a situação se torna cada vez mais delicada. A comunidade internacional observa com apreensão, temendo que um confronto aberto entre Israel e o Hezbollah leve o Oriente Médio a um novo ciclo de violência.
Enquanto isso, a população libanesa enfrenta um cenário de destruição, incerteza e medo. As explosões atingiram áreas civis, destruindo infraestruturas essenciais, agravando a crise econômica e humanitária já enfrentada pelo país. O Hezbollah, que tem uma forte presença no sul do Líbano e é considerado uma das principais forças políticas e militares do país, está agora mobilizando seus recursos para responder às agressões, em um clima de crescente militarização.
A acusação de Nasrallah de que Israel deliberadamente atacou alvos civis não é uma novidade no contexto do conflito entre os dois países, mas a intensidade e a amplitude dos ataques recentes marcaram um novo patamar de hostilidades. Com as explosões ocorrendo em sequência, a população libanesa foi pega de surpresa, o que aumenta o sentimento de vulnerabilidade e revolta.
Além disso, a falta de uma resposta oficial de Israel sobre o envolvimento nos ataques gera ainda mais especulação e tensão. Para muitos libaneses, o silêncio de Israel só reforça a narrativa de que o país está por trás das explosões e planeja novos ataques. O temor de que a situação se agrave e novos bombardeios ocorram levou milhares de pessoas a deixarem suas casas em busca de segurança.
O Líbano, já marcado por crises políticas, econômicas e sociais nos últimos anos, agora enfrenta mais um desafio à sua estabilidade. As explosões e as acusações mútuas entre Israel e Hezbollah podem provocar uma nova onda de violência que tem o potencial de desestabilizar ainda mais a região, já fragilizada por conflitos históricos e interesses geopolíticos globais. O futuro imediato do Líbano e do Oriente Médio depende agora das respostas militares e diplomáticas que virão nas próximas semanas.
Com informações do site RT Brasil.
Foto da capa: Hassan Nasrallah – líder do grupo xiita Hezbollah. Crédito AP
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