No Espaço Plural desta terça-feira (13), o apresentador Solon Saldanha conversa com o escritor e jornalista, Tom Belmonte, que entra para o mundo da literatura com seu primeiro livro autoral, o romance policial Círculo de Sangue (Carta-editora, 192pags)

Ao longo do bate-papo, Belmonte confessou que escrever a obra acabou sendo um processo terapêutico de cura para a morte de seu pai, vítima de um homicídio, em 1981, no município de Itaqui, há 615 km de Porto Alegre.

“A forma brutal com que meu pai foi morto me atormentou por quase duas décadas e, quando eu comecei a escrever este livro, consegui fechar a ferida que ficou aberta com o assassinato do meu pai. Para isso, usei toda minha experiência do repórter de polícia”, revela o autor.

Na obra, um crime surpreende a Polícia de Porto Alegre, no começo do século XXI, e revela o ápice da desintegração moral e ética de uma família. O livro funciona como um retrato do passado de rupturas, abandono e misticismo, que leva as personagens a escolhas e rumos obscuros Tendo como. pano de fundo o Fórum Social Mundial de 2001 e a missioneira São Borja, Círculo de Sangue é um divã emocional que coloca o leitor em constante reflexão. A publicação é editada pela Carta-editora e pode ser adquirida nas melhores livrarias ou pelo site www.bestiario.com.br.

Tom Medeiros Belmonte tem 54 anos, é filho de São Borja, nas Missões gaúchas. Jornalista, formado pela Unisinos, atuou por quase uma década como repórter policial no Correio do Povo, de Porto Alegre, e como assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (RS). Com passagens também pelo Grupo Sinos, onde atuou na redação do Jornal NH, Belmonte atuou, ainda, como diretor do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), da Prefeitura e foi correspondente para o RS da Agência de Notícias da Suíça.

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