Renda disponível Bruta das Famílias aumentou 7% desde janeiro, na comparação com mesmo período de 2022

A política de fortalecimento da renda das famílias, retomada pelo governo Lula, já está ajudando a fomentar a economia brasileira. Conforme levantamento do Banco Central, divulgado pelo jornal Valor Econômico, na última quarta-feira (11), a renda bruta das famílias brasileiras cresceu 7% nos últimos 10 meses, estimulando a atividade econômica no país, especificamente o consumo.

Conforme os especialistas entrevistados pela publicação, o cenário é resultado direto das atuais políticas de geração de emprego e renda, de benefícios sociais como o Bolsa Família e da retomada da política de aumento real do salário mínimo, congelado nos últimos 5 anos pelo governo Bolsonaro.

Para Fernando Montero, economista-chefe da agência de risco, Tullett Prebon, a Renda Nacional Disponível Bruta das Famílias (RNDBF) e sua versão restrita, divulgadas pelo Banco Central apontam para um crescimento, em termos reais, (descontada a inflação), na casa de 7% em 2023, em relação ao mesmo período do ano passado.

“Foram 7,7% de cresimento no trimestre móvel até agosto, 7,9% no acumulado do ano e 9,1% em 12 meses até agosto, no conceito restrito”, disse ao jornal.

Em sua análise, o BC considerou como agregados de renda a remuneração do trabalho, benefícios previdenciários, transferências de programas sociais e outras fontes, como aluguéis e aplicações financeiras — a RNDBF restrita, por sua vez, exclui esses dois últimos.

Em sua última ata, o Conselho de Política Monetária (Copom) destacou “a conjectura de um crescimento sustentado pela elevação da renda é corroborada pela resiliência no consumo de serviços das famílias” e discutiu, consequentemente, o possível impacto que poderia ocorrer sobre a inflação de serviços no caso de crescimento sustentado pela renda e pelo consumo.