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Nove funcionários da ONU são mortos por ataques de Israel
Nove funcionários da ONU são mortos por ataques de Israel
Nove funcionários da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) palestinos foram mortos desde o início do ataque israelense contra a Faixa de Gaza, no sábado (7).
Segundo a diretora de comunicações da agência, Juliette Touma, em entrevista à Associated Press, no momento dos ataques, os profissionais estavam em suas respectivas casas, espalhadas por todo o território de Gaza. A diretora também afirmou que 18 escolas da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) foram destruídas durante os bombardeios israelenses.
Até o momento, cerca de 2.200 pessoas morreram em cinco dias de confronto. “A proteção dos civis é fundamental, inclusive em tempos de conflito […]. Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra”, falou Touma.
Mais cedo, a Comissão de Inquérito sobre o Território Palestino Ocupado, da ONU, informou que existem “claras evidências” de que o governo da extrema direita de Benjamin Netanyahu está cometendo crimes de guerra. A comitiva declarou que está “seriamente preocupada com o mais recente ataque de Israel a Gaza” e com o “cerco total” a Gaza, que envolve bloqueio a água, alimentos, eletricidade, combustível e medicamentos. Para a ONU, “sem dúvida, custará vidas civis e constituirá um castigo coletivo”.
“A Comissão insta as forças de segurança israelitas e os grupos armados palestinianos a respeitarem estritamente o direito internacional humanitário e o direito internacional dos direitos humanos”, diz a Nações Unidas, na nota.
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