Após homologação do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Polícia Federal (PF) inicia a fase de checagem das provas e informações fornecidas em depoimento. As chamadas “diligências complementares” devem ser realizadas a partir deste momento.
Segundo o blog da Daniela Lima, no g1, a PF se concentrará em corroborar ou derrubar os relatos feito por Cid nos depoimentos. A apresentação de provas faz parte da dinâmica de uma delação premiada.
O tenente-coronel está envolvido na fraude dos cartões de vacinação, no desvio de presentes recebidos pelo governo e na articulação do golpe de Estado. A delação está inserida no inquérito das milícias digitais e em todas as investigações conexas.
O acordo foi homologado no sábado, 9, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No mesmo dia. o ministro também concedeu liberdade provisória a Cid, que deixou o Batalhão do Exército de Brasília onde estava preso desde maio.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil.
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