Cid vai admitir que vendeu joias a mando de Bolsonaro

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O advogado do tenente-coronel Mauro Cid, Cezar Bittencourt, revelou que seu cliente deverá assumir que vendeu joias da Presidência da República a mando de seu ex-chefe, Jair Bolsonaro (PL), a quem entregou em espécie o dinheiro adquirido com a venda. Cid atuou como ajudante de ordens do então presidente, sendo um de seus principais homens de confiança.

As informações foram divulgadas pela revista Veja na noite desta quinta-feira, 17.

Bittencourt  é o terceiro advogado de Cid desde que ele foi preso, assumindo a defesa na última terça-feira, 15. O tenente-coronel está preso preventivamente desde 3 de maio, mesmo dia em que a Polícia Federal fez operação de busca e apreensão na casa de Bolsonaro.

A Polícia Federal investiga um suposto desvio de joias e outros itens de luxo para o patrimônio privado do ex-presidente. O valor obtido com a venda ilegal dos presentes oficiais pode ter ultrapassado R$ 1 milhão. Fariam parte do esquema Mauro Cid; seu pai, o general da reserva Mauro César Lourena; o segundo-tenente do Exército Osmar Crivelatti, braço direito de Mauro Cid; e o ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef.


Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

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