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Redes sociais têm 72 horas para apresentar medidas contra violência. Ministério estima que Twitter apagou mais de 400 posts

Redes sociais têm 72 horas para apresentar medidas contra violência. Ministério estima que Twitter apagou mais de 400 posts

Politica por RED
14/04/2023 12:30 • Atualizado em 14/04/2023 12:52
Redes sociais têm 72 horas para apresentar medidas contra violência. Ministério estima que Twitter apagou mais de 400 posts

Após publicação da portaria na quinta-feira, 13, que estabelece medidas contra a publicação e a disseminação de conteúdos ilegais e violentos nas redes sociais, as empresas terão até 72 horas para explicar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) quais estratégias estão adotando contra estes tipos postagens. O prazo começa a contar a partir das notificações enviadas ainda na quinta-feira.

De acordo com o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, as plataformas precisam detalhar em um relatório quais medidas estão sendo tomadas para monitorar, limitar e restringir os conteúdos que incitam a violência contra escolas e estudantes. Para o secretário, as redes sociais não têm uma postura neutra em relação ao que circula, às sugestões de posts e contas e ao alcance dos conteúdos.

Twitter excluiu posts

O MJSP estima que o Twitter apagou mais de 400 posts sobre violência escolar. A exclusão acontece após o governo questionar a postura da rede social frente a permanência dos conteúdos no ar. Usuários também criticaram a atitude da plataforma.

Conforme as novas regras estabelecidas pela portaria, as redes têm até duas horas para remover as postagens indicadas. Em caso de descumprimento das medidas instituídas e dos pedidos feito pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), as empresas podem ser multas e terem suas atividades suspensas no país.

Além da Senacom,  a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) também atua na fiscalização e no combate do problema. Os dois órgãos podem notificar as empresas quanto a exclusão de conteúdos, solicitar relatórios e impedir que novas contas sejam em IPs já identificados como origem de postagens violentas.


Com informações da Agência Brasil e do g1.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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