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Recluso e apático, Bolsonaro delega tarefas a Mourão e entorno teme que ele não conclua mandato

Recluso e apático, Bolsonaro delega tarefas a Mourão e entorno teme que ele não conclua mandato

Eleições 2022 por RED
16/11/2022 12:26 • Atualizado em 18/11/2022 10:01
Recluso e apático, Bolsonaro delega tarefas a Mourão e entorno teme que ele não conclua mandato

Matérias da Folha de São Paulo e Metrópoles trazem informações sobre atuação do presidente após derrota nas urnas. 

O portal Metrópoles ouviu pessoas próximas a Bolsonaro, que descrevem seu estado como “apático” ou “depressivo”. Com pouquíssimos compromissos públicos nas últimas duas semanas, o atual presidente não fez nem suas tradicionais transmissões ao vivo de quinta-feira, um hábito que manteve mesmo quando viajou para o exterior.

Ainda segundo o portal, assessores próximos temem que o presidente derrotado não consiga concluir o mandato, ainda que Bolsonaro e sua equipe não analisem essa possibilidade.

Já a Folha de São Paulo destaca que após derrota para Lula, o presidente delega ao vice tarefa de receber embaixadores estrangeiros que iniciam missão no Brasil, além de demais demandas do dia a dia.

A Folha noticia que Bolsonaro, que mantem-se recluso no Palácio da Alvorada desde que perdeu a eleição, delegou ao vice Hamilton Mourão a tarefa de receber nesta quarta-feira (16) cartas credenciais de embaixadores estrangeiros que irão atuar no Brasil. No início do governo, o mandatário fez cerimônias abertas para receber os diplomatas de outros países. Depois, passou a fazer solenidades fechadas e, agora, nem sequer deve participar do ato que marca oficialmente o início da missão dos embaixadores no Brasil.

A reportagem também lembrou que Bolsonaro tem preferido evitar contatos locais e internacionais desde que perdeu o pleito, no fim de outubro. Mais de duas semanas após a derrota, o presidente foi apenas duas vezes ao Palácio do Planalto. A primeira foi no dia seguinte à eleição, quando teve encontro com Paulo Guedes (Economia) e outros ministros. Em 3 de novembro, teve uma passagem relâmpago pelo Planalto: foi cumprimentar o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que estava no local para a primeira reunião da transição com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Também fez apenas dois pronunciamentos depois da vitória de Lula. Ele comentou movimentos antidemocráticos de seus apoiadores em frente a quarteis generais e repreendeu o bloqueio de rodovias, mas disse que as mobilizações são fruto de “indignação” e “sentimento de injustiça”. Pouco depois, divulgou um vídeo para pedir que seus apoiadores desbloqueassem vias obstruídas em diversos estados.

 

Com informações de Metrópoles e Folha de S. Paulo.

Imagem – reprodução.

 

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