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Programas – de 28 de novembro a 6 de dezembro

Programas – de 28 de novembro a 6 de dezembro

Cultura por RED
30/11/2024 08:00 • Atualizado em 30/11/2024 00:15
Programas – de 28 de novembro a 6 de dezembro

Por LÉA MARIA AARÃO REIS*

  • O programa é seguir denunciando o que se passa na Palestina porque quem se cala é cúmplice da limpeza étnica que continua sendo processada na Faixa de Gaza e, agora, na Cisjordânia. E o silêncio mata.
  • Apesar da recusa do governo alemão, principal fornecedor europeu de armas ao regime genocida israelense, de prender Benjamin Netanyahu caso ele ponha os pés no país, esta semana em Hamburgo, e em Berlim, nas ruas do bairro de Wedding, foram grandes as manifestações pró-Palestina. Também em Milão, em Manchester, na Grã-Bretanha debaixo de chuva torrencial, na universidade de Cambridge, e em Londres.
  • As forças de ocupação na Cisjordânia atacaram mulheres palestinas, nestes últimos sete dias, prendendo jovens durante ataque à cidade de Al-Khader, ao sul de Belém. E milícias de colonos israelenses começaram a construir novas estradas no sudeste da cidade com o objetivo de deslocar residentes à força, e construir ali postos avançados de colonos ilegais.
  • Ainda na Cisjordânia, colonos incendiaram veículos palestinos na aldeia de al-Mazraa al-Gharbiya. Desde o início do ataque israelense a Gaza, aumentaram os atentados dos colonos israelenses contra os palestinos, na Cisjordânia. Forças de ocupação israelenses atacaram o campo de refugiados de Shuafat, a nordeste de Jerusalém (Fonte: Europalestina).
  • Ato do Coletivo Fala Akari – Comunicação Comunitária, Favelada e Periférica, no próximo dia 13, às 15 horas, será defronte do antigo DOPS-RJ, na Rua da Relação, com a participação de artistas do teatro e da música. Para lembrar os milhares de atingidos pela violência do Estado, ontem e hoje, e para dizer: “Ditadura Nunca Mais!”
  • O programa é repassar a relação de autores premiados nas diversas categorias da 66ª Edição do Prêmio Jabuti, neste ano de 2024. E destacar que a Personalidade Literária homenageada é Marina Colasanti, escritora, jornalista, contista, poetisa, tradutora e artista plástica. Uma incansável guerreira.
  • As categorias do Jabuti: Livro do ano: Sempre Paris: crônica de uma cidade, seus escritores e artistas, de Rosa Freire D’Aguiar. A autora também ganhou na categoria Crônica. Romance Literário: Salvar o Fogo, de Itamar Vieira Junior. O autor baiano já havia ganho o mesmo prêmio em 2020 com Torto Arado. Romance de Entretenimento: O Crime do Bom Nazista, de Samir Machado de Machado. Conto: O Ninho, de Bethânia Pires Amaro. Poesia: Cabeça de Galinha no Chão de Cimento, de Ricardo Domoneck. Saúde e bem-estar: O Sentido da Vida, de Contardo Calligaris. Negócios: Obra sobre consumo verde e sustentabilidade do professor Ricardo Sturaro. Poeta estreante: Bianca Monteiro Garcia com Breve Ato de Descascar Laranjas. Produção Editorial: Bará, de Felipe Chodin. Economia Criativa: O mutirão das árvores: queremos sombra e água fresca, de Claudio de Moura Castro.
  • Entre as editoras que publicaram os trabalhos premiados, a Todavia, Santillana, Companhia das Letras, Editora 34, Record, Pulga, Martins Fontes, Act, Gente, Fósforo, Conix Zone. Aquelas que levaram três Jabutis: Companhia das Letras, Santillana e Todavia.
  • Sábado, dia 30, às 10h30, na Livraria, Editora e Centro Cultural Alpharrabio, em Santo André, São Paulo, lançamento da coleção de cinco livros À Esquerda das Forças Armadas Brasileiras: Histórias de Vida de Militares Perseguidos e Anistiados Políticos, que exploram as narrativas biográficas de 22 militares de esquerda. A organização da importante coletânea é da historiadora e professora Andrea Paula Kamensky. Às 20 horas, espetáculo teatral Cinco Atos de Resistência Feminina apresentando diferentes formas de resiliência das mulheres contra a opressão e ao longo do tempo.
  • Paixão Karl Marx, os hieróglifos da Modernidade, livro-álbum de Daniel Bensaid, com 300 fotos, ilustrações e cartas, prefácio de Francisco Louçã e texto de Michael Löwy, com a vida pessoal, a ação política e o pensamento de Marx. Sugestão de leitura de fim de ano (Edições Combate).
  • O programa é participar dos movimentos sociais liderados por organizações como a Frente Povo sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos, que anunciam um Ato Nacional para o próximo dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. O objetivo é pressionar pela prisão de Jair Bolsonaro.
  • O evento, que tem como lema “Anistia não, prisão para os golpistas”, ocorre após o indiciamento do inelegível pela Polícia Federal. Diz o presidente nacional da CUT, Sergio Nobre: “É importante a pressão popular e é imprescindível que a gente vá para as ruas participar do Ato Nacional, dia 10 de dezembro, para exigir que esse processo seja esclarecido de forma célere, mas sem atropelar o rito processual. Isso a gente não quer, porque esse rito tem de ser respeitado. Mas precisa haver celeridade porque é muito grave”.
  • A articulação do movimento reúne dezenas de entidades. Entre elas, o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes), CUT, CMP (Central de Movimentos Populares), Conectas locais. Os horários serão definidos nas próximas semanas, prometem as organizações.
  • Anunciada a publicação do volume com as memórias de Angela Merkel em mais de 30 países, com 700 páginas e intitulado Liberdade. Consta que a ex-chanceler relata a forma como Vladimir Putin costuma fazer discursos e descreve seu comportamento ao discursar durante a conferência de Munique. (…) “Falou rápido, quase tudo livremente; provavelmente escreveu a maior parte das palavras usadas; se não todas”. O livro é considerado o evento editorial do ano na Alemanha e é um relato de Merkel desde sua vida na então Alemanha Oriental, em 1954, até 1984. Antes do fim deste ano ela lança o livro nos Estados Unidos, em companhia de Barack Obama. Na Amazon, seu título é Freedom: memoirs.
  • Programa para cinéfilo de bom gosto – e para todos, é claro. Dia 30, próximo sábado, a maratona do Canal Brasil exibindo três curtas e três longas-metragens do saudoso Leon Hirszman, um dos precursores do Cinema Novo. A partir das 14h, estreia de Nelson Cavaquinho e mais Maioria Absoluta e Partido Alto. Os longas: São BernardoABC da Greve e Eles Não Usam Black-Tie. A filmografia de Hirszman aborda atuações políticas e questões populares da sua época, nos anos 60 e 70.
  • No próximo dia 15 estreia em Paris Ainda estou Aqui. Mas antes, dia 12, o diretor Walter Moreira Salles estará em uma sessão de cine-palestra no cinema MK2, no Quai de Loire. Vai conversar sobre o seu filme que recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no último Festival de Cinema de Veneza. Conversa mediada pela historiadora Maud Chirio, especialista em história contemporânea do Brasil.
  • O elogiado filme brasileiro A Queda do Céu recebeu o prêmio do júri no DOC NYC, maior festival de documentários dos Estados Unidos. É dirigido por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, mas só estreia nos cinemas brasileiros em 2025, também com previsão para as telas da França e dos EUA, no próximo ano. O documentário retrata o esforço coletivo da comunidade Watoriki e do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa para a realização de um ritual.
  • No próximo dia 7, o tradicional encontro de final de ano dos amigos e amigas do Movimento dos Sem Terra. A partir das 9 horas, no Espaço Cultural Elza Soares, em São Paulo.
  • Lançamento do Comitê de Solidariedade aos povos da Palestina e do Líbano da UERJ, dia 04 de dezembro, às 16 horas, no auditório número 11 da universidade. Com Virginia Fontes e Leila Salim Leal conduzindo esse debate: “Qual o Papel das Universidades Públicas em relação à Palestina?”
  • Do sociólogo e professor Lizst Vieira sobre uma almejada anistia a golpistas: “Não pode haver acordo nem anistia para eles. Não pode haver liberdade para os inimigos da liberdade. Ou a democracia se defende com energia, ou acabará engolida pela ditadura; e a civilização pela barbárie”.
  • O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, comemorado no próximo 1º de dezembro, reforça a importância da prevenção e combate ao preconceito, à desinformação e ao estigma. Nesse domingo, a partir das 12h30, o Canal Brasil vai exibir nove filmes sobre o assunto, com a estreia de Tudo o Que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr.

*Léa Maria Aarão Reis é jornalista.

Ilustração de capaMarcos Diniz

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