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Pesquisa Quaest: aprovação do governo Lula cai para 54%
Pesquisa Quaest: aprovação do governo Lula cai para 54%
A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (25) revela que a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no governo tem uma aprovação de 54%.
O índice caiu seis pontos percentuais em relação à última pesquisa, realizada e publicada em agosto. Na ocasião, o petista teve seu trabalho aprovado por 60% dos entrevistados. Ainda assim, a aprovação continua acima dos 50%, como esteve desde o início do governo.
Segundo o professor Felipe Nunes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor da Quaest, o cenário desenhado pela pesquisa de outubro é parecido com o de abril, “quando o governo ainda não havia conseguido avançar nas pautas econômicas”.
“A queda na aprovação identificada pela pesquisa deste mês não está concentrada em nenhum segmento. Pelo contrário, ela se deu de forma generalizada, em todas as regiões e em quase todos os estratos sociais”, analisou em seu perfil no X, antigo Twitter.
A pesquisa desta quarta-feira também mostrou que 42% dos entrevistados desaprovam o trabalho de Lula. Em agosto, esse índice era de 35%. Isso significa um aumento de sete pontos percentuais. Entre aqueles que não souberam analisar ou não responderam são 4%. Esse índice era de 5% em agosto.
Nunes afirma que o crescimento da desaprovação está associado à percepção de que a economia piorou: de 23% para 32%. Tal sensação, por sua vez, se deve à compreensão de que as contas de água, luz e telefone e o preço dos alimentos e dos combustíveis subiram no último mês. Também há a expectativa de que a inflação e o desemprego vão aumentar nos próximos meses.
“Mas não é só a economia que está pesando contra o governo neste momento. As notícias positivas sobre o governo não conseguem se destacar em relação às negativas”, afirma Nunes. 36% dos entrevistados escutam mais notícias negativas do que positivas. Já o grupo contrário, daqueles que escutam mais notícias positivas do que negativas, é de 34%.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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