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“Não vislumbramos nenhum risco real de contestação”, diz Moraes sobre vitória de Lula

“Não vislumbramos nenhum risco real de contestação”, diz Moraes sobre vitória de Lula

Eleições 2022 por RED
31/10/2022 07:53 • Atualizado em 31/10/2022 09:58
“Não vislumbramos nenhum risco real de contestação”, diz Moraes sobre vitória de Lula

“Houve polarização, mas agora compete muito mais aos vencedores unirem o País”, disse o presidente do TSE. 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou na noite deste domingo que não vislumbra nenhuma possibilidade de contestação à vitória de Lula contra Jair Bolsonaro nas eleições gerais de 2022.

Com 99,97% das urnas apuradas, Lula venceu com 50,9% dos votos, contra 49,1% de Bolsonaro. É a primeira vez na história da democracia brasileira que um presidente perde a disputa pela reeleição. Até às 21h30 da noite de domingo, Bolsonaro ainda não havia se manifestado sobre o resultado.

Moraes afirmou à imprensa que ligou para os dois candidatos para avisar que o TSE estava pronto para proclamar o resultado da eleição.

“Não vislumbramos nenhum risco real de nenhuma contestação”, disse Moraes sobre a possibilidade de Bolsonaro não admitir a derrota. “O resultado foi proclamado e aceito. Aqueles que foram eleitos – Lula e Alckmin – serão diplomados em 19 de dezembro e tomarão posse em janeiro. Risco nenhum [de golpe]”, disse o ministro.

Ainda de acordo com Moraes, “se houver alguma contestação, será analisado” posteriormente, como sempre ocorreu nas eleições.

“Quanto a fissuras [geradas por ameaças golpistas de Bolsonaro ao longo do processo eleitoral], faz parte do jogo democrático”, disse Moraes. “Houve polarização maior, mas agora compete muito mais aos vencedores unirem o País.”

OPERAÇÕES DA PRF

Moraes também foi questionado sobre o que será feito com o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, que decidiu mais que dobrar o número de operações de trânsito neste segundo turno. No Nordeste, houve relatos de transportes coletivos barrados, atrasando a votação dos eleitoes.

“Vamos apurar. Mas como disse anteriormente, o mais importante hoje era a apuração e proclamação dos resultados. A abstenção mostrou que não houve qualquer influência. Na região onde se colocou que a operação havia atrapalhando, diminuiu a abstenção! Portanto, não se mostrou nexo de causalidade”, disse Moraes.

 

Notícia publicada originalmente em GGN.

Foto – reprodução.

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