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Militar presente em ato golpista pode ficar preso por até 10 dias
Militar presente em ato golpista pode ficar preso por até 10 dias

Primeiro sargento da Marinha defende violência contra Lula e LGBTQIA+, e estará sujeito à legislação das Forças Armadas.
O primeiro sargento da Marinha Ronaldo Ribeiro Travassos pode pegar até 10 dias de prisão, por participar de atos golpistas que negam a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e defendem a violência contra grupos LGBTQIA+ e contra o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além de militar da ativa, Travassos também é funcionário comissionado do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno.
Segundo advogados ouvidos pelo jornal Correio Braziliense, o militar da Marinha está sujeito às sanções previstas no Regulamento Disciplinar da Marina, que consideram contravenção a manifestação pública sobre temas políticos ou tomar parte fardado em manifestações políticas, com pena disciplinar que pode ser de até 10 dias de prisão.
Contudo, caso ele venha a responder civilmente por injúria (ao afirmar que Lula é “ladrão”) e homofobia, a detenção pode chegar a oito meses apenas pela injúria cometida.
Caso a Marinha não siga sua regulamentação, o militar da ativa pode ter final semelhante ao de Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde que participou de manifestações favoráveis a Bolsonaro quando ainda era militar da ativa no Exército.
Na ocasião, o Comando do Exército indicou que a ida de Pazuello a tal ato não configurava uma transgressão. Hoje na reserva, o ex-ministro foi eleito deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro.
Notícia publicada originalmente em GGN.
Foto – Reprodução Twitter.
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