Um bombardeio israelense realizado neste sábado (8) contra a Palestina deixou pelo menos 198 pessoas mortas. O ataque aconteceu horas depois de uma ofensiva do Hamas contra o país judeu, que teria deixado 40 mortos.

O Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, iniciou operação ‘Espadas de Ferro’ após ataque do grupo islâmico, e declarou que o país está “em guerra”.

As bombas israelenses atingiram um hospital na região norte da Faixa de Gaza, causando a morte de um enfermeiro e ferindo diversos pacientes.

Segundo um alto comandante militar do Hamas, 5 mil foguetes foram lançados contra Israel, sendo considerada a maior ofensiva do grupo contra Israel em décadas. Soldados israelenses teriam sido feitos prisioneiros em meio aos combates.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirmou na manhã deste sábado que o povo tem o direito de se defender contra o “terror dos colonos e das tropas de ocupação”.

Logo após o início dos ataques, o Ministério das Relações Internacionais do Brasil emitiu uma nota se manifestando sobre a situação: “O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas”, diz o texto.

O Brasil, membro rotativo, preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas até o fim de outubro. O governo informou que convocará reunião de emergência do órgão. Líderes mundiais emitiram notas de repúdio aos ataques.