Jornalista e escritor mineiro, Alberto Villas edita, diariamente, a revista eletrônica O Sol
(https://albertovillas.com), que tem eleitores espalhados por 57 países, da África do Sul à
Escócia, da Eslováquia ao México e de Moçambique à Suíça. Villas deu uma interessante
entrevista ao grupo Nova Coonline, formado por jornalistas gaúchos cabeças-brancas (nem
todos), aposentados ou não, atualmente, vivendo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São
Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Bem-humorado, rápido nas respostas, Villas falou sobre as diferenças de fazer Jornalismo
antes e pós-redes sociais. Acha que as redações estão muito frias, distante das fontes de
informação e da realidade do dia a dia. Já não há mais as brincadeiras que os jornalistas faziam
enquanto escreviam, e nem os encontros em bares, no fim da noite, para discutir pautas
inéditas e curiosas. Ele critica o esvaziamento vivido pelos jornais brasileiros, que esqueceram,
por exemplo, os jovens leitores.
Nos anos 1970, Villas decidiu abandonar a Faculdade de Jornalismo, que cursava em Belo
Horizonte, e se mudar para Paris. Na capital francesa, estudou e formou-se no Institut Français
de Presse. Depois de 10 anos, trabalhando como correspondente freelancer dos, então,
chamados jornais nanicos, como o Versus, decidiu retornar ao Brasil. Chegou a São Paulo, sem
nunca ter conhecido uma redação de jornal. Teve sorte: no primeiro dia de busca por uma
vaga, foi contratado pelo O Estado de S.Paulo.
Desde 1980, passou pelos principais jornais e redes de televisão do país. Foi o criador do
Caderno 2, do Estadão, e, durante dez anos, editor-chefe do Fantástico, da Rede Globo. É
autor de seis livros, publicados pelas editoras Globo, Conceito e e-galáxia.

Foto da capa: Alberto Villas – Nova Cooline 43 – YouTube.

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