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CPMI dos Atos Golpistas aprova a convocação de integrantes do governo Bolsonaro

CPMI dos Atos Golpistas aprova a convocação de integrantes do governo Bolsonaro

Politica por RED
13/06/2023 14:24 • Atualizado em 13/06/2023 16:04
CPMI dos Atos Golpistas aprova a convocação de integrantes do governo Bolsonaro

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos antidemocráticos do dia 08 de janeiro aprovou nesta terça-feira, 13, os pedidos de convocação de aliados e ex-integrantes do governo de Jair Bolsonaro. As datas para comparecer na comissão ainda não foram definidas. Todos os nomes aprovados serão ouvidos como testemunha.

O colegiado também aprovou um requerimento que pede o compartilhamento dos dados obtidos pela Polícia Federal (PF) no celular do ex-presidente Bolsonaro e das imagens da câmera de segurança que registraram os ataques.

Ao todo, foram pautadas pelo presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), 285 pedidos dos parlamentares que compõem o colegiado. Deste montate, 62 são de autoria da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora do inquérito.

A próxima reunião está marcada para a próxima terça-feira, 20 de junho.

Convocações aprovadas

Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça;

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;

Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente;

Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;

Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde;

Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do DF;

Jorge Naime, ex-comandante de Operações Polícia Militar do DF;

Jorge Teixeira de Lima, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);

Robson Cândido, delegado-geral da Polícia Civil do DF;

George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza, suspeitos de tentarem explodir um caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília.

Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP)

Fernando de Souza Oliveira, ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF

Robson Cândido, delegado-geral da Polícia Civil do DF

Marcelo Fernandes, delegado da Polícia Civil do DF

Márcio Nunes de Oliveira, ex-delegado-Geral da Polícia Federal

Milton Rodrigues Neves, delegado da Polícia Federal e ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança do DF

Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, coronel da Polícia Militar do DF e ex-chefe interino do Departamento de Operações (DOP)

Leonardo de Castro, diretor de Combate à Corrupção e Crime Organizado da Polícia Civil do DF

Júlio Danilo Souza Ferreira, ex-Secretário de Segurança Pública do DF

Valdir Pires Dantas Filho, perito da Polícia Civil do DF (PCDF)

Marília Ferreira Alencar, ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do DF

Ailton de Barros, ex-militar

Jeferson Henrique Ribeiro Silveira, motorista do caminhão-tanque onde foi colocada uma bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília

Alan Diego dos Santos, suspeito de planejar o ataque a bomba no DF

Wellington Macedo de Souza, réu pela tentativa de explosão do caminhão-tanque26Adauto Lucio de Mesquita, empresário

Edilson Antonio Piaia, empresário e produtor rural de Campo Novo do Parecis

Diomar Pedrassani, empresário

Leandro Pedrassani, empresário

José Carlos Pedrassani, empresário

Argino Bedin, empresário

Roberta Bedin, empresária

Albert Alisson Gomes Mascarenhas, empresário

Ainesten Espírito Santo Mascarenhas, empresário

Joveci Xavier de Andrade, empresário

 

Pedidos rejeitados

A convocação de dois ex-integrantes do governo Lula foi rejeitada em votação. São eles: o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, e o ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha.

Os nomes de Ricardo Cappelli, interventor na segurança pública do Distrito Federal após os atos e ex-chefe do GSI, e de Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, foram também tiveram as convocações rejeitadas.

“Temos uma lógica e organização cronológicas. No plano de trabalho eu cito o Gonçalves Dias, como cito outras personalidades que julgo importantes de serem ouvidas. Temos seis meses de trabalho. Alguém que eventualmente não foi aprovado nessa primeira rodada será, em uma segunda rodada, e tenho certeza que todos serão ouvidos pela Comissão”, explicou a relatora Eliziane Gama.


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Atualizado às 16h04 com novas informações.

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