Curtas
CPMI dos Atos Golpistas aprova a convocação de integrantes do governo Bolsonaro
CPMI dos Atos Golpistas aprova a convocação de integrantes do governo Bolsonaro
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos antidemocráticos do dia 08 de janeiro aprovou nesta terça-feira, 13, os pedidos de convocação de aliados e ex-integrantes do governo de Jair Bolsonaro. As datas para comparecer na comissão ainda não foram definidas. Todos os nomes aprovados serão ouvidos como testemunha.
O colegiado também aprovou um requerimento que pede o compartilhamento dos dados obtidos pela Polícia Federal (PF) no celular do ex-presidente Bolsonaro e das imagens da câmera de segurança que registraram os ataques.
Ao todo, foram pautadas pelo presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), 285 pedidos dos parlamentares que compõem o colegiado. Deste montate, 62 são de autoria da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora do inquérito.
A próxima reunião está marcada para a próxima terça-feira, 20 de junho.
Convocações aprovadas
Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça;
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente;
Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;
Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde;
Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do DF;
Jorge Naime, ex-comandante de Operações Polícia Militar do DF;
Jorge Teixeira de Lima, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
Robson Cândido, delegado-geral da Polícia Civil do DF;
George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza, suspeitos de tentarem explodir um caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília.
Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP)
Fernando de Souza Oliveira, ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF
Robson Cândido, delegado-geral da Polícia Civil do DF
Marcelo Fernandes, delegado da Polícia Civil do DF
Márcio Nunes de Oliveira, ex-delegado-Geral da Polícia Federal
Milton Rodrigues Neves, delegado da Polícia Federal e ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança do DF
Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, coronel da Polícia Militar do DF e ex-chefe interino do Departamento de Operações (DOP)
Leonardo de Castro, diretor de Combate à Corrupção e Crime Organizado da Polícia Civil do DF
Júlio Danilo Souza Ferreira, ex-Secretário de Segurança Pública do DF
Valdir Pires Dantas Filho, perito da Polícia Civil do DF (PCDF)
Marília Ferreira Alencar, ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do DF
Ailton de Barros, ex-militar
Jeferson Henrique Ribeiro Silveira, motorista do caminhão-tanque onde foi colocada uma bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília
Alan Diego dos Santos, suspeito de planejar o ataque a bomba no DF
Wellington Macedo de Souza, réu pela tentativa de explosão do caminhão-tanque26Adauto Lucio de Mesquita, empresário
Edilson Antonio Piaia, empresário e produtor rural de Campo Novo do Parecis
Diomar Pedrassani, empresário
Leandro Pedrassani, empresário
José Carlos Pedrassani, empresário
Argino Bedin, empresário
Roberta Bedin, empresária
Albert Alisson Gomes Mascarenhas, empresário
Ainesten Espírito Santo Mascarenhas, empresário
Joveci Xavier de Andrade, empresário
Pedidos rejeitados
A convocação de dois ex-integrantes do governo Lula foi rejeitada em votação. São eles: o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, e o ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha.
Os nomes de Ricardo Cappelli, interventor na segurança pública do Distrito Federal após os atos e ex-chefe do GSI, e de Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, foram também tiveram as convocações rejeitadas.
“Temos uma lógica e organização cronológicas. No plano de trabalho eu cito o Gonçalves Dias, como cito outras personalidades que julgo importantes de serem ouvidas. Temos seis meses de trabalho. Alguém que eventualmente não foi aprovado nessa primeira rodada será, em uma segunda rodada, e tenho certeza que todos serão ouvidos pela Comissão”, explicou a relatora Eliziane Gama.
Com informações da Agência Brasil e da Agência Senado.
Foto: Pedro França/Agência Senado.
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Atualizado às 16h04 com novas informações.
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