Curtas
A taxa de desemprego em agosto caiu para 6,6%, o menor índice registrado para o mês
A taxa de desemprego em agosto caiu para 6,6%, o menor índice registrado para o mês
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, com 7,3 milhões de pessoas desocupadas. Esse é o menor índice para o mês desde o início da série histórica em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27.set.2024) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa de desemprego diminuiu 1,2 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023 (7,8%) e 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, de março a maio.
(Poder 360)
Desocupação
O número de desocupados caiu para 7,3 milhões de pessoas, uma redução de 13,4% em um ano, segundo o IBGE. Este é o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. No mesmo período, a população ocupada chegou a 102,5 milhões, atingindo um novo recorde na série histórica. Em comparação com os três meses anteriores, o número de ocupados cresceu 1,2% (1,2 milhão de pessoas a mais). No acumulado de um ano, o aumento foi de 2,9% (2,9 milhões de pessoas).
O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, ficou em 58,1%. Esse índice aumentou 0,6 ponto percentual no trimestre e 1,2 ponto percentual em um ano, sendo o maior nível para um trimestre encerrado em agosto desde 2013. Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que mensalmente divulga informações sobre o mercado de trabalho.
Subutilização
A taxa de subutilização no Brasil recuou 0,9 ponto percentual no trimestre, chegando a 16%, a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto desde 2014. A subutilização inclui pessoas desempregadas, que trabalham menos do que poderiam ou que não buscaram emprego apesar de estarem disponíveis para trabalhar. Em comparação com o ano anterior, a taxa caiu 1,7 ponto percentual.
Entre junho e agosto, havia 18,5 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, o menor número desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015 (18,2 milhões). A população subutilizada caiu 4,7% no trimestre (919 mil pessoas a menos) e 8,5% em um ano (1,7 milhão a menos).
Dentro do grupo de subutilizados, os desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego por não acreditarem que conseguiriam uma vaga — somavam 3,1 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (3 milhões).
Mercado de Trabalho
O número de empregados com carteira assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) alcançou 38,6 milhões, um aumento de 0,8% (317 mil pessoas) no trimestre e 3,8% (1,4 milhão de pessoas) em um ano.
Já o número de empregados sem carteira no setor privado chegou a 14,2 milhões, crescendo 4,1% (565 mil pessoas) no trimestre e 7,9% (1 milhão de pessoas) em um ano.
O total de trabalhadores por conta própria foi de 25,4 milhões, enquanto o de trabalhadores domésticos ficou em 5,8 milhões. Ambos os números permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2023.
O setor público empregou 12,7 milhões de pessoas, um aumento de 1,8% (221 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (523 mil pessoas) em um ano.
A taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada (39,8 milhões de trabalhadores informais), comparada a 38,6% no trimestre anterior e 39,1% no mesmo período de 2023.
Rendimento
O rendimento real habitual de todos os trabalhos ficou estável no trimestre, em R$ 3.228. Em um ano, o aumento foi de 5,1%.
A massa de rendimento real habitual (R$ 326,2 bilhões) cresceu 1,7% no trimestre e 8,3% em um ano.
Com informações do Poder 360.
Foto: Agência Brasil
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