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Opinião

2022 – o ano jubilar de Porto Alegre que quase todos esqueceram

2022 – o ano jubilar de Porto Alegre que quase todos esqueceram

Artigo por RED
02/01/2023 05:00 • Atualizado em 02/01/2023 15:12
2022 – o ano jubilar de Porto Alegre que quase todos esqueceram

De ADELI SELL*

Sim: ano jubilar porque fez 250 anos. E se fomos São Francisco e Madre de Deus, até por aí deveríamos ter lembrado mais de nossa Porto Alegre.

A Prefeitura fez pouco. As entidades quase nada. E nada vai ficando para este 2023.

São cinco vezes cinquenta anos. Nem ano jubilar, nem júbilo por nossas façanhas (ausentes).

Mas vale lembrar que temos a promessa da Revisão do Plano Diretor para 2023 com três anos de atraso, logo, fora da lei.

Mas fizeram dois remendos de um “Plano Diretor” para o Centro Histórico e outro para o IV Distrito. Sim, remendos, porque Plano Diretor é para toda a cidade, não por pedações dela. Mas hoje somos mais pedaços daqui e dali sendo remendados, enquanto nos espaços nobres ou naqueles que vão abaixo histórias a fúria imobiliária constrói.

Como nestes momentos a gente deveria se voltar mais à Memória, na luta contra o Esquecimento, sugiro que  vereadores/as vão até o nosso Arquivo Histórico Moysés Velhinho e vejam o descalabro de tantas coisas que ali tem,
mas sem digitalização, sem funcionários para atender minimamente as pessoas. Para fazer uma pesquisa, você precisa implorar um horário.

Os espaços de café e convivência da Praça Otávio Rocha estão sem uso e ao abandono, o mesmo se dá com o Capitólio e o Centro Municipal de Cultura.

Poderiam se debruçar na Comissão de Finanças e Orçamento sobre as verbas deslocadas na Cultura, já que aqui tratamos deste tema. Na Coordenação do Livro coisas encaminhadas com a comunidade não saíram. Por que razão?

Leia mais em: Cultura fechada.

Outro tema é ver qual o setor que vai assumir resolver o problema de erros nas placas de logradouros. Nós colaboramos diuturnamente com este tema.

Para iniciar o ano de 2023 ficamos por aqui, pois vamos percorrer todos os caminhos possíveis destes próximos meses, pois o caminho se faz ao caminhar.


*Escritor, professor e bacharel em Direito.

Foto do Mercado Público de Porto Alegre – divulgação no site da Prefeitura da capital gaúcha.

As opiniões emitidas nos artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da Rede Estação Democracia.

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